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Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco sem parentes importantes e vindo do interior...
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terça-feira, janeiro 18, 2005

O Poeta Calado

Estamos em janeiro, apenas. Mas a frase do quase-ex-jogador Romário - respondendo a um apelo do "Rei" Pelé para que pare de jogar - pra mim podia ser escolhida, já, a frase do ano, porque dificilmente será superada:

"Com a boca fechada, Pelé é um poeta!"

Genial!


:: por Marcio | 10:19




segunda-feira, janeiro 17, 2005



Cold Mountain não tem como dar errado. E não dá.

Tem um elenco encabeçado por Nicole Kidman, que é, estou convencido, uma das grandes atrizes do momento. Por Jude Law, que se não fosse bom ator, seria ao menos o cara mais charmoso do momento no cinema. E ainda tem Reneé Zellwager, que é sensacional.

Tem uma história lacrimosa, desses romances épicos infalíveis. Tem cenários deslumbrantes. Tem direção perfeita, tudo redondinho.

O que poderia dar errado?


:: por Marcio | 01:24




domingo, janeiro 16, 2005



Mr Holland é um filme maiúsculo. Me fez chorar várias vezes. POr atuações perfeitas e por uma história linda, muito bem contada. São três tempos(65, 80 e 95) na história de um professor de música.

Além de contar histórias lindas de perseverança, superação, relações familiares, autoritarismo, guerra, tudo isso de forma bonita, leve, o filme tem um final que faz pensar muito mais ainda: fala sobre a sensibilidade em tempos cruéis de (neo)liberalismo. Mr Holland é um professor que estrutura e populariza um programa de educação musical durante trinta anos. Em 95, auge do neoliberalismo, dos cortes de orçamentos, da frieza das planilhas de orçamento, ele é demitido da escola em razão de cortes de gastos que fazem o programa de artes, todo ele, ser cortado. E dai entra um final bonito, mas inverossímil. O filme, infelizmente, por ser terno, deixa de ter um final impactante e verdadeiro: a aposentadoria de um ancião que nada mais vale pro mundo de verdade. O filme opta por entrar numa contradição brutal: uma das suas ex-alunas de trinta anos antes, agora governadora do Estado, comanda uma homenagem a ele. Mas não deixa também de ser curioso: a mesma senhora que está cortando gastos é quem afaga o ex-professor antes de mandá-lo para casa.

O filme, apesar de meloso, terno, é um filme que faz pensar sobre as coisas, como as pessoas são tratadas, como é duro ser jovem num mundo excludente, tudo isso passa pelas linhas lindas do filme. Um filme desse que podem mudar a vida de alguém...


:: por Marcio | 15:10




sábado, janeiro 15, 2005



Fui ver Meu tio matou um cara, bem acompanhado, por sinal, como consta do post abaixo.

Sou fã do Jorge Furtado, sou fã de Porto Alegre, cidade onde o filme foi gravado, mesmo que a história não situe a cidade em nenhum momento - uma opção de Furtado para não ser rotulado como "cinema gaúcho", creio eu. Respeitável posição. Mas a cidade é Porto Alegre e isso dá um charme ao filme - ao menos para mim. Sempre é instigante identificar esquinas, bares e outros passeios públicos por onde eu circulo no meu dia a dia.

O filme, terceiro de Furtado, é o mais produzidinho, mais redondinho, mas o mais sem-graça dos três. Eu, particularmente, sou cultuador de
Houve uma vez dois verões, o primeiro longa do diretor. Mas por esse gauchismo típico - é um filme que diz muito a quem é daqui, talvez não o seja pra outros.

Mas Furtado segue fazendo filmes para adolescentes e adultos que precisam relaxar. Segue tendo filmes engraçados, com atores medianos, atores mirins péssimos, diálogos inteligentes e histórias improváveis. Além de trilhas sonoras sempre melhores. Furtado faz um tipo de cinema absolutamente louvável. Sou fã, mais e mais, do cara.


:: por Marcio | 02:04






Ah, se eu pudesse!

Se controlasse meus movimentos, evitaria conhecer adolescentes. São sempre um problema para mim, sempre foram. Mas aqui estou eu mais uma vez encantado com o sorriso, o corpo frágil, as pintinhas do corpo e especialmente com um deitar na cabeça no meu ombro que me deixou sem ação. Pena que o filme tinha apenas uma hora e vinte. E isso só foi acontecer com uma hora e dezenove!

Mas eu já sei que a gente deve ao menos demorar mais a se apaixonar quando se tem um pouco de maturidade, como eu tenho.


:: por Marcio | 01:52




quarta-feira, janeiro 12, 2005

Negros não devem fazer vestibular no país do carnaval

Estamos em dias de vestibular em Porto Alegre. O maior, o da UFRGS. Há uma régra universal: 8h30 os portões fecham. Antes disso, muitos quase-atrasados correm muito, suam, para não chegar após o fatídico fechamento dos portões: mais um ano na fila, sem vaga na Universidade. Todos correm. Mas só os brancos. Negro correndo pode(tem tudo para ser) assaltantes.

Assim foi o caso gravíssimo ocorrido nesta segunda-feira, segundo dia de vestibular. Dois irmãos moradores de Alvorada(uma cidade satélite de Porto Alegre, caracterizada por ser um lugar pobre e violento), negros, corriam, nesse mesmo ritual dos quase-atrasados. A Polícia Militar, a insegurança da população, os parou. O que estavam correndo os dois? Para onde estão indo? O que pretendem fazer correndo no Centro? Todos o tipo de pergunta, supostamente "preventiva". Arma na cara de um dos garotos. Dez minutos, quase, toda essa violência. Tudo suficiente para que eles deixassem de ser quase para virar atrasados no segundo dia de vestibular. São mais dois negros fora das chances de entrar os caminhos da Universidade. São mais dois negros cujas maiores chances serão, sempre, de entrarem nas estatísticas de violência de sua cidade e realidade pobre e violenta, não nas boas estatísticas da inclusão, do conhecimento. Negro é assaltante, nunca pode ser Doutor, no país do carnaval. "Outros passavam correndo pela gente enquanto éramos retidos pelos PMs. Os brancos".


:: por Marcio | 08:54




segunda-feira, janeiro 10, 2005

Super sábado

Tive um super-sábado. Durante o dia-inicio-da-noite, fiz algo que há muito não fazia: sexo. Meses. Isso mesmo: meses sem fazer sexo. Foi daqueles em que apenas há prazer. Mas e dai? Melhor que nada. Creio que seria importante fazer isso mais, sem o medo de me machucar, de fazer cagada: ter prazer. É, isso é bom, pra quem se culpa menos.

E depois disso eu ainda sai. Aceitei o convite de um quase-amigo, digamos assim: uma pessoa que conheci recentemente pela net e com quem simpatizo muito. Fui até a NEO, meia dúzia de quadras da minha casa. Eu fui muito nesse lugar logo que comecei a sair em Porto Alegre: era então chamada de Fim de Século Club. Foi durante uma década um point dos clubbers e gueis e mesmo uma parcela dos maurícios e patrícias da cidade. Era um bom lugar. A NEO segue sendo um lugar interessante. Mas estava vazio, ontem: boa parte desse público está na praia. Normal. Mas adorei sair. Quero mais, também!

Por esses dois fatos, por mais que possam ter "poréns", meu sábado me fez levantar a moral, auto-estima de forma imensa. Fui dormir feliz ontem, depois de muito tempo.


:: por Marcio | 01:17




domingo, janeiro 09, 2005



Outro filme que vi - acho até que vi pela segunda vez, mas não lembrava direito - foi Carrington. O filme é belíssimo: daqueles filmes ingleses, com personagens ingleses, ao menos: em grandes casas de campos, as pessoas passam a vida entre romances contidos, gestos contidos, dramas não-expressos. Eu gosto disso. Tenho um pouco disso na minha forma de agir. Sempre fui e sempre serei um pouco "inglês", nesse sentido. Uma das cenas mais marcantes do cinema para mim é de Vestígios do dia, um filme maravilhoso em que Antony Hopkins e Emma Thompson(que interpreta a protagonista Dora Carrington nesse filme de hoje) são serviçais em uma casarão e são apaixonados. Mas passam os anos sem nunca conseguirem expressar isso um ao outro. A cena: o personagem de Hopkins está lendo e a mulher vem conversar com ele, que esconde o livro contra o peito: sua privacidade era tanta que ela não deveria saber sequer o livro que lia, tão reprimido ele era.

A história de Carrington: Dora Carrington e o escritor Lytton Strachey - homossexual - desenvolvem ao longo de quinze anos uma história de amor, enquanto ela casa, tem amantes, ele tem namorados. Mas eles moram juntos, vão e voltam, dormem juntos. Sem jamais fazerem sexo. Uma paixão que faz a vida dela perder sentido com a morte dele. Lindo.

Vi o filme todo com a curiosidade e mesmo emoção de quem viveu durante um ano alguma coisa pretensamente parecida, que um dia pretendo escrever - já comecei diversas vezes, mas a perturbação da experiência real me tranca - que foi minha relação de um ano com a Fê. A diferença é que não tenho "nojo do corpo feminino" como Strachey, no filme, declara ter, o que fez com que minha experiência tenha sido percorrida em meio a muito sexo. As mulheres sensíveis e corajosas e os gueis sensíveis e corajosos tem uma complementariedade tão sublime que muitas vezes pode dar em sentimentos tão profundos que fogem ao controle. Nem um nem outro encontram em seus amantes o que buscam...


:: por Marcio | 23:54








Em vídeo, vi Carne Trêmula, de Almodóvar. Como todos os filmes dele, esse tem homens e mulheres bonitas, trama ágil, enredo interessante, fotografia/cenários/etc chamativos e coloridos, mas esse um pouco menos. É um filme mais "normalzinho", talvez... E muito bom, como outros dele o são. Cada vez mais me convenço que o cara é dos melhores do cinema atual. E o será de todos os tempos.


:: por Marcio | 23:41




sexta-feira, janeiro 07, 2005



Fiz uma super compra, três CDs numa promoção muito recomendável que as Americanas.com estão fazendo: ao todos R$ 50, com frete, pelos três excelentes discos, que há horas frequentavam a minha lista de compras...

Não sei se é preciso me deter muito em Música para acampamentos, do Legião Urbana, um CD delicioso, com boas versões que depois também frequentaram outros discos ao vivo lançados depois da morte de Renato Russo. O fato é que é um disco essencial que ainda não tinha.

Infernal, do Nando Reis, é um disco quase que inteiro bom de ouvir. Teria lá uma ou duas músicas que não valem tanto, mas o resto é muito bom. Nando é um excelente compositor e uma boa voz. Suas músicas até tem versões superiores por outros artistas, especialmente por Cássia Eller. Mas ele é, ainda assim, tranquilizante, para dizer o mínimo.

E um disco muito querido é a trilha sonora de Houve uma vez dois verões, o primeiro filme do Jorge Furtado. Lá tem muitas músicas boas, inclusive uma de Cássia Eller que não consta de seus discos. Tem Nei Lisboa, tem Wander Wildner. Mas o melhor, sem dúvida, é Frank Jorge, com Cabelos cor de jambo, uma música muito engraçadinho do cara, que é um sujeito cujo trabalho admiro muito, apesar de ainda não ter nenhum CD dele. Tá na hora, aliás, de comprar algum...


:: por Marcio | 09:37




quarta-feira, janeiro 05, 2005

Trilogia suja de Havana

Tou terminando de ler mais um autor que descubro e me agrado: Pedro Juan Gutierrez, cubano.

Trilogia... é uma reunião de contos curtos em que ele narra - sempre em primeira pessoa, sempre com o personagem tendo seu nome - histórias passadas em Cuba, tanto na luta pela sobrevivência como no sexo, que ele trata intensamente. Pedro Juan é cru, cínico, cético, dentre todas as outras coisas. Mas escreve bem pra caralho, sem fazer juizo de valor, deixando ao leitor a possibilidade de aprovar, desaprovar, julgar como quiser cada uma das histórias. Muitas delas, provavelmente, verdadeiras.

O autor mostra uma Cuba verdadeira, intensa. Sem fazer propaganda, contra ou favor. Quem gostar do seu regime, vai dizer que a pobreza, suas misérias, são culpa do isolamento, do bloqueio. Os liberais vão dizer que a culpa é do Fidel: o fato é que Cuba vive intensamente, tem intensidade, tem história. E muito disso está contido na escrita interessantíssima de Pedro Juan Gutierrez.


:: por Marcio | 14:53






O carimbo na testa do Tatata e de todos nós...

Há aqui em Porto Alegre um jornalista chamado Tatata Pimentel, que é mais exatamente a bicha mais bicha e mais célebre como tal no Estado. Não há carnavalesco, cabeleireiro ou qualquer outro sujeito que seja tão famoso pela sua bichice como o é o apresentador do Gente da noite, um programa sobre a noite porto-alegrense que passa no canal de UHF da RBS TV, a empres que monopoliza a comunicação no Estado com duas emissoreas de TV, sei lá quantas rádios, sei lá quantos jornais de circulação estadual.

Pois voltando ao Tatata: ouvi uma entrevista de cerca de uma hora que esse senhor - sim, ele é um senhor, já, de seus sessenta, o que todos chamam de "bicha velha", esse é o carimbo na testa dele.

Eu pouco conheço a respeito do trabalho dele, mais da fama, das imitações que fazem dele - há um sujeito que vive disso, de imitar com um personagem chamado "Batata Pimentão". Portanto, tenho pouca capacidade para dar uma opinião sobre o quanto seja bom no que faz, sobre o quanto possa ser um bom professor universitário que é, bom professor de francês que é, jornalista, etc. O fato é que vendo ele contar sua história, pude admirar uma coisa: um sujeito construir uma vida como bicha na década de 60 num dos estados mais machistas do país, onde as pessoas tem pânico a serem "tirados pra veado", tudo isso faz com que precise ao menos se respeitar o sujeito que construiu a vida apesar de um forte carimbão na testa. Se ele é arrogante, fútil, seja lá o que for, isso importa menos que esse necessário reconhecimento que ao menos os veados do RS deviam fazer a alguém que bem ou mal foi um "batedor". As bichinhas que hoje andam na rua de mão dada e já quase não apanham por isso em Porto Alegre deviam saber que outras vieram antes que sofreram, sem que as primeiras reconheçam. Ao contrário: as chamam simplesmente de "bicha velha!"

Sei lá... Eu tenho horror a preconceitos. Não apenas aos que eu sofro, mas aos que os outros sofrem. E aos que um dia eu vou sofrer. Porque só não fica velho quem morre antes. E a nossa sociedade é cruel demais com os velhos. Uma burrice. Especialmente porque deixa de aprender coisas importantes que estes teriam a dizer.


:: por Marcio | 08:53




domingo, janeiro 02, 2005

Apesar da "patriotada"

Vi agora o último dos filmes que tinha locado: Falcão Negro em Perigo, de Ridley Scott. A história trata da passagem dos estadunidenses pela Somália, numa dessas tantas intromissões que fazem na casa dos outros. Chegaram imaginando passar três meses e entraram num atoleiro do qual não podiam mais sair, até de lá sairem derrotados, com baixas. Alguma coisa parecida com o que acontece agora, em proporções maiores, no Iraque.

O filme é uma patética patriotada: tem lado. Os yankees são heróis, os outros são maus, bárbaros, os "magrelas". Chega a ser nojenta a parcialidade, a distorção na abordagem.

Mas é um filme bem dirigido, com um bom elenco - os dois lindinhos protagonistas são nada menos que Josh Hartnett e Ewan McGregor, é preciso mais? Tem cenários impressionantes, cenas magistrais. O que faz valer ver o filme. Além disso, eu sempre me desperto para uma certa vontade em conhecer mais sobre táticas de guerra, combates, essas coisas. Não por gostar de guerras, pelo contrário. Mas é interessante, de qualquer forma.

Ah: está cada vez mais estranho locar fitas em VHS. Até mesmo em locadoras pequenas do lado de borracharias em bairros de classe média, ainda assim te olham com um certo ar estranho quando você local uma fita.


:: por Marcio | 22:51






Filmes...

Tirei vários filmes em vídeo pra curtir no feriado. Um deles há muito me recomendavam e agora repasso: A Cela, com a lindona Jennifer Lopez, um filme com mistos de ficção e psicologia, uma fantasia interessante, com bons efeitos especiais e bom roteiro. Interessantíssimo!

O outro filme visto ontem foi De olhos bem fechados, o último Kubrick, um filme interessante. Sempre vi darem pau nesse filme, mas gostei. Não é nada genial, o diretor fez outro muito superiores em sua carreira, mas é um filme curioso, de história instigante, sobre o submundo da alma e da sociedade, especialmente na questão da corrupção sexual. Um filme instigante, também.

E eu tenho perdido meu preconceito com Nicole Kidman, com o passar dos filmes. Ela não é ruim não, como sempre afirmava.


:: por Marcio | 14:08






Ainda bem que...

... eu não acredito muito nessas superstições tipo: o que for a virada, será o ano. Meu reveillon foi marcado pelas coisas que marcaram o mau ano de 2004: quase-solidão, frustração, sem sexo, essas coisinhas que tornam a gente amargos como são um pouco os solitários. Fui para o Gasômetro com um ex e seus amigos, acabei me separando deles depois, porque tava meio entendiado com a situação, constrangido... Virei sozinho, observando aquela cafonalha que são as queimas de fogos - nunca vi ninguém dizer isso, mas é o que eu acho!

Mas o ano novo no Gasômetro é divertido: uma festa popular, com gente de todo tipo, rola uma farofada violenta, é um lugar divertido, como o são todas as misturas de gente... O resto da cidade vazia, só lá, com todo mundo, pobre, rico, puta, bicha, todo mundo... Divertidíssimo!

Mas vamos lá: o ano de 2005 pra mim será de fortes mudanças... terá de ser, necessariamente!


:: por Marcio | 13:58