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Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco sem parentes importantes e vindo do interior...
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segunda-feira, agosto 30, 2004

As mudanças

Já tinha dito que me mudaria, pois então... É legal o lugar, mais que o meu canto, propriamente: esse será tão pequeno quanto onde eu estava; algumas vantagens, outras desvantagens. A privacidade diminui, mas também existirá um pouco. A distância do Centro aumenta(passa a existir): isso é um problema? Eu não sou exatamente fã do Centro da cidade, por mais que seja um local por onde passam as coisas, onde estejam fixadas outras tantas. Ainda assim, o Centro tem coisa que não gosto: barulho, gente se batendo nas calçadas, carros demais.

A rotina já tá pegando: sair mais cedo de casa, acordar antes, portanto; uma hora de ônibus por dia, em média(mais rádio, mais leituras). Caminhadas na volta de casa, conhecendo as ruas. Tudo isso tou começando a fazer, para entender melhor o meu mundinho novo, ao qual quero me fixar por um tempo mais longo que a minha média.

E planos para quando novembro chegar: mais tempo pra mim e pra minha literatura, caminhadas diárias, até uma academia pretendo pegar. Viver. E não ter a vergonha de ser feliz...


:: por Marcio | 16:39




quinta-feira, agosto 26, 2004



Tempos das frutas é talvez o melhor que já li da Nélida Piñon, uma das grandes figuras vivas da literatura brasileira, que só fui descobrir esse ano. Grande descoberta! É um livro de contos, onde sua linguagem funciona ainda melhor - em romances, a linguagem rebuscada cansa um pouco. São contos de vários tipos, tamanhos, estilos. A maioria deles fascinante como leitura. O melhor tipo de literatura, ao nosso alcance.


:: por Marcio | 11:34




terça-feira, agosto 24, 2004

Uma casa surreal é...

... quando a luz é cortada pela segunda vez em três meses, apenas. Impossível de conviver assim... Como não ter raiva?


:: por Marcio | 16:54




segunda-feira, agosto 23, 2004

Um país cruel é...

- quando se matam pessoas que moram na rua, assim: a paulada, a facada, a tiro, queimadas, até... Não é a primeira vez que acontecem matanças de mendigos, índios, pobres de modo geral. A polícia faz isso quase todos os dias nas favelas, ningupém diz nada. São negros, pobres, de modo geral. Só é escândalo quando a polícia ou o traficante ou o assaltante mata rico, branco.


Desta vez, há repercussão: morreram seis pessoas em duas ou três noites. Se fala disso. O Haiti é aqui. E agora, somos tão cruéis assim? Não éramos o paraíso no trópico? Um lugar tolerante, de povo querido, onde não existe extremistas, carecas, nada disso?

Mas que bom que ainda repercute, de vez em quando. Ainda conseguimos nos chocar com a barbárie. Por quanto tempo? Todo mundo está chocado ou haverá alguém que, no silêncio do seu quarto, ache que é preciso mesmo "limpar" as ruas? Alguém faz, alguém aprova.

Indignação. Ainda bem que ainda a temos, esporadicamente.


:: por Marcio | 10:41






Um país surreal é...

- quando o Supremo Tribunal vai julgar a (in)constitucionalidade da cobrança de contribuição previdenciária de aposentados que ganham a partir de R$ 1.100 e, como resposta, ao invés de dizer sim ou não, diz: "Sim, pode ser constitucional cobrar contribuição previdenciária de aposentados(?!), desde que seja a partir de R$ 2.500. Se for mil reais, é inconstitucional. Dois e quinhentos, deixa de ser..."
O judiciário deixa de julgar para negociar, barganhar, como faria o congresso... Estranho...


:: por Marcio | 10:34




sexta-feira, agosto 20, 2004

Angústia

Ontem foi um dia pesado, daqueles... Muito cansaço, muita energia negativa - ficar em frente a uma máquina de xérox durante seis horas puxa energia negativa pra caralho! Cheguei em casa com fome, mas sem vontade de comer. Resolvi sair. Tentei algumas pessoas, ninguém atendia ou podia sair, acabei saindo sozinho: me toquei ao Venezianos, onde não ia há tempos. O lugar tá bem mudado em relação a quando ia com frequencia: a cada noite mais cheio, é um lugar com atividades todos os dias, na quinta uma pista de dança diminuta mas atrolhada. Não exatamente aquilo ao qual o espaço devia se propor, mas enfim...
É curioso, é outro tipo de comportamento o dos ditos "lugares gueis". Nunca tive implicância, de achar melhor ou pior que os outros lugares: é diferente. O certo é que talvez muito da falta de convivência e identidade que tenho sentido tenha a ver com não ia mais a lugares onde veja pessoas tão diferentes e outras tão parecidas comigo como no Venezianos - às dezenas, as pessoas cuidando do cabelo, ostentando a roupa mais cara, esse tipo de coisa; na mesa do lado, no entanto, um sujeito exatamente com o mesmo comportamento meu: observando os comportamentos entre um cigarro e outro, uma ceva e outra, curtindo(?) a solidão.
Ah! eu preciso me lembrar de levar um bloquinho na próxima: tive idéia de várias frases que caberiam em contos, versos de poemas, coisas assim, pequenas, que depois esqueci. Adoro observar os comportamentos dos outros.


:: por Marcio | 15:38




quarta-feira, agosto 18, 2004



Eu tava passando a semana sem fazer um comentário importante: feliz (com) a notícia da vitória de Hugo Chávez na Venezuela, quando, num referendo que visava derrubá-lo, o presidente fez 59% dos votos contra a extinção do seu mandato, garantindo seu cumprimento até o final, em 2007.

Nenhum desses comandantes latino-americanos são perfeitos, Chávez tem muitas caracteristicas parecidas com Fidel: grande carisma, vocação militarista/autoritária, coisas de bom populista.

Mas algumas coisas: se os EUA são contra ele, é sinal de que ele pode ser um bom cara. Chávez é altamente apoiado nas favelas, odiado entre a burguesia venezuelana. O lance é luta de classes pura. Só que ele é esperto: tem o apoio das forças armadas, o que torna qualquer solução golpista mais difícil. Chegou a sofrer uma tentativa, quando foi afastado por dois dias do poder.

Mais um elemento: a grande riqueza da Venezuela é petróleo, o que a faz alvo do capital internacional, tanto quanto... o Iraque! Ah, entendi agora a preocupação de Bush com a "estabilidade" nesse país.

E Chávez, com todos os problemas, é melhor que Lula: ao menos enfrenta alguns inimigos, procura organizar o povo, essas coisas básicas, ao invés de ficar comprando todo mundo e mantendo o establishment. Merece aplausos por isso: comprar brigas. Especialmente porque sabe ganhá-las.

Num continente tão sugado em suas riquezas naturais, com tantos massacres, golpes de estado e outras coisas mais que os diversos imperialismos fizeram ao longo dos séculos, lideranças como Fidel, Chávez, Che, se eternizam no imaginário popular pelo que são: legitimamente do povo, com os defeitos que possam ter. E merecem a solidariedade internacional, por mais que crítica.

Viva o povo venezuelano! Foda-se Bush!



:: por Marcio | 16:23




terça-feira, agosto 17, 2004



Vi ontem a prova final dos 200 metros livres da natação. O vencedor foi o australiano Ian Thorpe. Que espetáculo a prova! E ele também...


:: por Marcio | 16:49




segunda-feira, agosto 16, 2004



Convivência

Foi um fim de semana atípico, porque bom. Desde a sexta, convivi muito com os amigos. Fui numa plenária da campanha do Raul, depois de muito vacilo se eu devia sair de casa ou não. Lá encontrei o Baracy, parceirão que mora em Floripa há um ano e meio e que, desde então, não tinha encontrado ainda. É uma dessas pessoas com quem é agradável estar: é possível falar sério, é certo que se dará muita risada. Vimos Fahrenheit 9/11, tomamos algumas Polar(a verdadeira cerveja, que só existe aqui), andamos pela Lima e Silva. Coisas típicamente porto-alegrenses, ele tava com saudade de cada uma dessas coisas. E queria ver o Inter no sábado, outra saudade. Pena que nos desencontramos lá na chegada ao Beira-Rio, mas assisti ao jogo com a Claudinha e o Jairo, duas pessoas com quem gostaria de conviver mais, também, porque se dão ao direito de alienarem-se com o futebol, a melhor das drogas, o verdadeiro ópio do povo. Outra reunião depois do jogo - o que é ruim, porque corta o efeito embriagante de uma vitória como a de sábado, 4 x O. E domingo foi a possibilidade de ir até o calçadão de Ipanema, ver gente bonita, pegar sol, se chapar, como todo mundo ali, afinal. Terminando com um rodízio de pizza, um monte de idéias na cabeça que eu procurei colocar na tela do computador na chegada em casa. Tanto que só dormi agora há pouco, três horas, tendo de acordar às sete. Foi um final de semana longo e feliz, como não costumam ser os finais de semana. Só me falta mesmo uma relação... mas nem tudo o que a gente idealiza se faz material, ainda mais quando a gente na verdade não faz por onde. E tudo tem seu tempo... Não tenho me dado a prazeres baratos como já fiz em outros tempos, tem mais isso, o que agrava a depressão, o mau humor... Mas é bom curtir momentos. Não fossem o futebol, os amigos e a literatura...


:: por Marcio | 09:18








Yes! Fui ver Fahrenheit 9/11, sexta-feira!

Bom, eu tinha gostado já de Tiros em Columbine, pelo qual o diretor Michael Moore ganhara o Oscar de melhor documentário de longa metragem. Por seu novo filme, ganhou a Palma de Ouro em Cannes.

O que dizer do filme? A frase pro amigo com quem assisti o filme foi de que era impressionante a montagem: o que ele tinha conseguido fazer pra ter um filme com as informações tão bem administradas. Ele conseguiu cenas impressionantes para compor seu filme. A mais impressionante delas é aquela que mostra os momentos em que George W. C. Bush é avisado do choque do segundo avião contra o WTC. Já sabia do primeiro e manteve uma agenda numa pequena escolinha, como se não fosse com ele. Quando um assessor encosta e dá a notícia do segundo avião, o Presidente do país fica como se num vazio completo, pega um livro de cabeça pra baixo e fica folheando, como se o lesse, enquanto as crianças exercem sua terrível predileção em gritar. São cenas chocantes: a incapacidade para entender o mundo à volta. O Presidente dos Estados Unidos, um dos homens mais poderosos do mundo, se não for o mais, é pintado - e com razão - como um completo imbecil. A partir daí, Michael Moore começa a colocar claramente o quanto a democracia do seu país é uma farsa.

Se for falar de cada cena que me chamou a atenção, conto o filme todo. O certo é que
Fahrenheit 9/11 cumpre seu papel: um estadunidense sério que ver o filme tem um salto de consciência e, ao menos, não votará nunca mais nos republicanos, o que já é um começo de conversa; os não-estadunidenses que o verem sentirão nojo, repudiarão qualquer guerra, em qualquer lugar do mundo e, se um pouco disposto a pensar em política, passa a detestar ainda mais o capitalismo, porque é possível ver com clareza o quanto é tudo absolutamente nojento: pessoas correm atrás de grana, não importando para isso o sofrimento alheio, em todos os cantos do planeta.

Com todas as contradições que possa ter, com os defeitos que tenha, Michael Moore é um exzcelente documentarista e está cumprindo um papel fundamental no momento, que é fazer aquilo que os democratas se negam a fazer: catalisar a revolta de um mundo atordoado com tanta maldade.


:: por Marcio | 08:51




sexta-feira, agosto 13, 2004

Notas técnicas

- Jogos Olímpicos trazem muita informação pra um sujeito como eu: ou vejo tudo ou nem quero saber de pouco... Detesto não saber das coisas, detesto mais ainda despejo de informações;

- Apesar da grana curta, quero ir ao cinema de novo no fimdi;

- Ainda não consegui comprar um presente bom pra mim, de aniversário. Já passou da hora;

- Mais um sábado à tarde com futebol;

- Escrever é difícil;


:: por Marcio | 08:56




segunda-feira, agosto 09, 2004



Meu objetivo era ver Fahrenheit, mas o atraso me fez ver Monster no sábado. E nada podia ser uma punição maior ao meu atraso: o filme é uma naba. Tá bem: o filme tem lá uma reflexão sobre a exclusão, sobre a dificuldade das pessoas mudarem de vida, da falta de oportunidades. Tem uma atuação impecável da protagonista Charlize Theron, que inclusive ganhou o Oscar pela sua atuação.
Mas a história da prostituta que, depois de matar em legítima defesa, passa a matar todos os seus clientes enquanto tenta emplacar uma paixão estranha com uma menina de família é pouco interessante, não compensando o filme violento demais pra pouco conteúdo. Baseado em fatos reais, o filme parece feito pra passar na Sessão de Gala da Globo(que nem existe mais) ou no máximo na TV a cabo... Não vale um ingresso de cinema. Nota quatro, cinco, com boa vontade.
Bem feito: quem manda se atrasar pro cinema!


:: por Marcio | 09:27




sexta-feira, agosto 06, 2004

Um não-post

Este post é só pra avisar que não vai haver post sobre o meu aniversário... A partir dos vinte e poucos você já não vê com tanta alegria seus aniversários - não só porque ser adulto e começar a ficar velho é um saco, mas porque você até pára de ganhar presentes. Eu queria pelo menos poder ganhar uns livros bons, uns CDs legais, uma camisa oficial do meu time, uma máquina fotográfica, sei lá, coisas assim... Mas não, aniversário de adulto é um saco, total...

E não cabe fazer reflexões sobre o quanto não estou muito bem nesse meu vigésimo sexto aniversário: finanças atrasadas, pior que cu-de-cachorro no trabalho, decepcionado com coisas que apostei minha vida, solteiro, sem sequer alguém legar pra dar uma trepadinha de vez em quando, etc, etc... Melancolia, basicamente. Essa é a marca dos meus vinte e seis. Pra piorar o clima, ontem veio mais um ciclo de gripe que fará com que eu atravesse o sábado - o dia do aniversário - fungando em razão disso - ao menos fosse por motivos mais nobres!

Portanto, não há porque ficar fazendo reflexões longas e bonitas que todo o ano se repetem. É lutar pras coisas melhorarem. Ponto. O resto é silêncio...


:: por Marcio | 16:12




terça-feira, agosto 03, 2004



Barbárie

Não há como não ficar profundamente deprimido ao ver a notícia sobre a tragédia no incêndio de um hipermercado em Assunción, no Paraguai, com mais de trezentas vítimas. Especialmente ao se saber que o dono do estabelecimento mandou fechar as portas do lugar, os seguranças conterem a saída das pessoas para que ninguém saísse sem pagar a conta... É o capitalismo em sua expressão mais cruel. O bolso acima da vida. Qualquer coisa mais a dizer é desnecessária...


:: por Marcio | 08:39




segunda-feira, agosto 02, 2004

A viagem na maionese

Mais uma vez, li e gostei de ler João Gilberto Noll. Dessa vez foi Berkeley em Bellagio o título, o último romance dele. Como sempre, é aquela prosa-quase-abstrata que o caracteriza, quase não chega a ter narrativa, linguagem rebuscada, dificuldade de leitura. Isso porque não somos acostumados a abstrair num texto, criar com o autor. O leitor médio - entre o qual me incluo - precisa de uma narrativa com início meio e fim, diálogos, parágrafos. Pira - e normalmente desiste - quando encara um livro que não tenha essas coisas. Noll não curte isso, exige mais do leitor. Por isso - uma proposta diferente - estou gostando tanto de le-lo, estou me forçando a gostar, tentar... Vale a pena. Suas histórias melancólicas, estranhas mas, na verdade, tão fáceis de se identificar, tem me feito pensar, tem me feito pirar... Muito bom. Eu só quero reler em um momento em que possa faze-lo de uma sentada. Certamente será outra a minha compreensão...


:: por Marcio | 11:29






A Festa II

E sexta teve uma super festa, da Helena Bonumá, minha candidata a vereadora. Como é da característica, foi uma festa "mutcho loka". Especialmente pra minha pobre cabeça, ainda tão adolescente... muita informação, muita informação...
A primeira e mais chocante: tinha escrito umas cenas do meu livro - falei até num post anterior aqui. Sexta descobri que as coisas que escrevi estão acontecendo, mesmo... É: minha ex-namorada eswtá ganhando um filho. Mas o mais chocante realmente é eu ter escrito sobre isso antes de saber. Depois dizem que a arte imita a vida. Na verdade é o contrário...
Sair com a minha irmã é uma coisa que não acontece todo dia. Sempre é estranho, um tanto constrangedor, já que a gente não convive, não se conhece tanto assim. Sempre me constranjo um pouco de fumar um na frente da minha irmã, por mais que ela já não seja mais uma criança...
E a última coisa forte foi encontrar o Manuelzinho, de Pelotas e saber que os companheiros que me levaram pro PT, em quem sempre confiei, estão agora construindo o PSOL. Essas coisas deixam a gente tocado, num momento em que não está sendo fácil acreditar que ainda é possível... Tenho lutado ardentemente pra não desanimar antes da hora.
Muitas informações, muitas... E muita droga também... muita droga...


:: por Marcio | 10:18