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Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco sem parentes importantes e vindo do interior...
Onde e quando nasci: há 28 anos, em Cachoeira do Sul (RS)

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quarta-feira, março 31, 2004



10 anos dos 30 do Golpe

Estamos debatendo e lembrando os 40 anos do Golpe de 64(que alguns mais ousados chamam Revolução e os moderados chamam de Movimento de 64).

Para mim, caiu a ficha hoje, a data é muito especial: há dez anos eu estava começando a militar de forma mais efetiva, me filiando logo depois de um Seminário 30 Anos do Golpe, que o Grêmio Estudantil da minha escola promoveu. Não foi isso que me fez ficar consciente. Eu já era um guri chatinho louco pra me meter o tempo todo nas coisas, eleições, etc. Mas foram por esses dias que vivi várias coisas que me despertaram: eleições para diretor, 30 anos do golpe, eleições gerais(a segunda perdida pelo Lula) e outras coisas mais. O certo é que fazem dez anos que sou quem sou. Agora mais maduro e mais cansado, mas guardo muito de 94, um ano especial pra mim.

Sobre o Golpe, em si: uma das coisas mais lamentáveis da vida do país. A geração mais antiga que a minha é traumatizada, anestesiada, graças ao que a ditadura militar fez com a política desse país. São torturados, alienados e toda sorte de pessoas que tem medo de falar em política.


:: por Marcio | 16:16






Charles Kiefer está coordenando o projeto de uma revista de contos pela internet chamada Bestiário. Creio que vale a pena visitar...


:: por Marcio | 09:56




terça-feira, março 30, 2004



Cavalos do amanhecer

Terminei de ler um excelente livro de contos do uruguaio Mário Arregui, pouco conhecido(nunca tinha ouvido falar, pra ser fiel à verdade). Só tomei conhecimento e li graças a uma recomendação de leitura da Oficina Literária. Provável que analisemos os contos nas próximas aulas. Assim como Horácio Quiroga, seus contos são sobre o pampa e suas coisas: o gaúcho, o campeiro, sobre cavalos, cachorros, o gado, o mate, etc. Pra quem, como eu, viveu alguns anos nesse tipo de ambiente, os contos dizem muito, especialmente porque são caprichosos em sua ambientação.


:: por Marcio | 11:27




segunda-feira, março 29, 2004



Porto Alegre- 232 Anos

Porto Alegre fez aniversário essa semana. Eu não tenho mais o que dizer da cidade. Mas tinha que registrar que amo morar aqui...

Pegadas, do Bebeto Alves, é uma das músicas mais interessantes sobre a cidade. Fica aí um trecho:

Nas pegadas das minhas botas
eu trago as ruas de Porto Alegre
E na cidade dos meus versos
o sonho dos meus amigos


:: por Marcio | 09:21






Mais relax

E ontem foi um dos dias em que mais me diverti no futebol. Fora o fato de que a pilha do meu radio acabou com uns cinco minutos de jogo e fiquei carregando aquela bosta sem poder usar, o resto tudo foi muito divertido. Apesar do Inter perder, classificou pra fase final do Gauchão.

O futebol se torna tanto mais saudável quando maior estiver teu stress nos dias anteriores. De fato é um lugar pra você desabafar.


:: por Marcio | 09:10






O Ciclone Anti-Tropical

Até então, a única coisa com esse nome que a gente conhecia era um disco ruim do Lulu Santos... Que coisa louca o que aconteceu aqui em Torres e num pedaço de Santa Catarina...

Agora só falta acontecer terremoto no Brasil...


:: por Marcio | 09:08




quinta-feira, março 25, 2004

Relaxamento

Ontem relaxei um pouco. Não resisti ao convite para matar uma aulinha(foi a primeira vez no ano!) e jogar um futebol, coisa que fazia horas que não tinha o prazer. Depois reunimos alguns dos boleiros e fizemos uma carne no forno enquanto víamos o "super desafio" - assim definiu a nossa tv local - entre Internacional e um tal de... Pru-den-tó-po-lis! É sempre bom relaxar, extravazar o mau humor - se eu tivesse ido ver uma aula de Processo ontem, talvez estourasse - nesses programas. Só faltou uma cerveja gelada!
O lamentável foi acordar hoje 5h30 da manhã... Ainda estou com os olhos pregados... não vejo a hora de dormir.


:: por Marcio | 14:13




terça-feira, março 23, 2004

Mau humor

E tou de mau humor. Tem coisas em casa que me incomodam, como ser acordado no meio da noite com alguém fazendo barulho e/ou quando chego pra fazer comida e tão as louças todas sujas, te obrigando a limpar tudo antes de fazer o que tu quer fazer. É um saco! São duas das coisas que me estragam um dia. Além de sentir dor no ombro, também. Ou seja, não chegue perto de mim hoje...


:: por Marcio | 16:38






Ombro

Tou com um incômodo, desde a manhã, na ligação do braço com o ombro, talvez por movimentar demais, carregar algum peso de mau jeito. Só sei que tou fodido... e mal pago.


:: por Marcio | 16:35




segunda-feira, março 22, 2004

Os primeiros frios

Já não se expele suor durante o dia. À noite e pela manhã, cedo, já se sente um certo friozinho. Delícia. Adoro isso... Especialmente os primeiros dias em que se sente frio são maravilhosos. Detesto calor do verão.

Viva o outono, que venha o inverno logo!


:: por Marcio | 11:46








Terminei de ler sábado O Selvagem da Ópera, de Rubem Fonseca. A minha admiração pelo escritor já foi muitas vezes manifesta aqui. Mas o que mais me impressiona é quando um autor sai do seu estilo com a mesma desenvoltura com que desenvolve a sua obra, de modo geral. É o caso desse livro:

Conta a história de Antônio Carlos Gomes, o primeiro grande músico do país, um maestro que fez sucesso no mundo todo com suas óperas(até bem pouco tempo era uma música sua que abria a famigerada Voz do Brasil). Não conhecia nada da história dele, apenas referências. Fiquei impressionado. Um brasileiro, quando o país certamente era menos conhecido e menos respeitado que hoje, meio bugre, conseguiu se tornar um dos maiores compositores de ópera de sua época no mundo. Não é exatamente pouca coisa...

Para além disso, a forma como é construído o texto - como se fosse um roteiro de um filme, com orientações da posição das câmeras, entre outros detalhes - me pareceu um recurso interessante, que pretendo copiar num texto meu que tava parado por não saber que forma adotar. Pra quem gosta de Rubem Fonseca, é uma leitura imperdível. Pra quem não gosta, também...


:: por Marcio | 09:04




sábado, março 20, 2004

Penteado

Tenho deixado a barba, tirado a barba. Deixado cavanha, raspado o cavanha. Pensado em vários jeitos de dispor o cabelo. Ontem gostei de deixar o cabelo repartido ao meio, lambido pros lados. Me deixou com um ar legal. Acho que comecei um novo penteado ontem.


:: por Marcio | 11:10




quinta-feira, março 18, 2004

Chegou a hora?

Quando eu era menor, lá pelos 11 anos, ganhei minha primeira máquina de escrever. Morava numa cidade pequena, onde tive uma infância felicíssima, mas onde as angústias de quem começava a adolescer não tinham espaço para florescer. Assim, quando meu pai começou a assinar o jornal, quando comprou uma máquina de escrever, quando começou a me dar livros, me deu momentos de felicidade fortíssimos, definitivos. Lembro da minha alegria, com 10 ou 11 anos, ao passar, todos os dias, na saída do Colégio, na Rodoviária, onde pegava a edição do dia da Zero Hora(essa mesma merda de jornal que até hoje leio).
Nesses tempos comecei a escrever coisas, até os quinze, mais ou menos. Me desestimulei com uma frase do meu pai, que nunca esqueci, até porque tinha razão, em boa medida: "Tu vai ser bom, mas precisa antes viver coisas... só com a experiência de vida tu vai ter elementos pra escrever histórias."
Lembrei dessa frase hoje, de novo, quando uma colega na Oficina Literária disse, num elogio que adorei, que eu tenho uma grande capacidade de escrever histórias sobre o cotidiano. E é verdade. Apresentei uma história muito legal hoje, chamada "Uma tarde em Porto Alegre", sobre dois caras que se conhecem pela Internet e passam uma tarde se estudando e procurando um lugar pra ficar. Quero agora dar uma incrementada na história, porque faltou coisas... eu meio que dei um corte no que eu pretendia de início para ficar com um tamanho apresentável, dentro da estrutura que a gente trabalha nas aulas. Mas já ficou muito bom.
Creio que esse resultado que meus textos tem atingido tem a ver com a frase, aquela, do meu pai: aos vinte e cinco, vivi coisas que me permitem escrever, das minhas experiências e das dos outros, com um conteúdo legal. Só tou precisando trabalhar melhor a estrutura do texto, a forma. Mas eu chego lá, rápido...


:: por Marcio | 13:58




segunda-feira, março 15, 2004

Zeca Pagodinho experimentou...

... e não gostou! Assim como qualquer um de nós, meros mortais que não ganhamos rios de dinheiro para ficar os dias bebendo cerveja.

O mundo da propaganda, da mídia, é impressionante, afinal: a cerveja contrata o cara por rios de dinheiro para dizer que gostou tanto que mudou de cerveja. Em questão de alguns meses, ele volta para a cerveja antiga certamente por duas ou mais vezes o que ganhava antes. Nessa brincadeira, o melhor pagodeiro do país, autêntico, multiplicou seus ganhos. Assim como os fabricantes. Mas é chocante imaginar as transações...

Pena que nós tenhamos que experimentar uma cerveja-com-água, não gostar, voltar a beber a velha Polar de sempre e não ganhamos nada nessa pequena história... Quem manda ser anônimo?


:: por Marcio | 14:20








O mundo agradece

Depois de se comover com o sofrimento do povo espanhol, temos de homenagea-los de novo. Foi derrotado um dos escrotinhos da atualidade, o senhor Aznar, um dos chefes de governo que apoiou as ações militares estadunidenses no Afeganistão e Iraque. Em razão das muitas mentiras, que contrariavam 90% dos espanhóis, contrários ao apoio às guerras, o PP de Aznar vinha desgastado. Com a tentativa de distorcer os fatos em relação aos atentados do dia 11, os espanhóis se revoltaram e acabaram votando no líder da oposição, Zapatero(o moço elegante da foto aí de cima), do PSOE.

Assim, vimos cair o primeiro dos líderes canalhas que tem colocado o mundo num novo tempo de guerras. Outros irão ainda perder eleições em breve, certamente... todos nós torcemos contra Bush, Blair e Berlusconi... E assim nossa época vai estar se livrando de mentirosos, belicistas, canalhas...

O mundo que torce pela paz agradece essa primeira vitória que o povo espanhol acaba de dar a uma nova fase das relações entre os povos.


:: por Marcio | 10:41




sexta-feira, março 12, 2004

O futebol é o ópio do povo

Sou prova viva disso. O futebol aliena. Faz você sair do padrão, da rotina, esquecer problemas, coisas mais importantes.

Trata-se de um dos maiores espetáculos que o mundo já inventou, certamente. Num estádio você esquece ideologias, sai do plano das idéias para o plano das paixões. Você vira apenas um apaixonado irracional. Grita coisas que contrariam tuas idéias, outras coisas que nem tanto. Inimigo vira amigo e vice-versa, conforme o time de futebol ser o teu ou não.

É a mais bela forma de alienação possível de se buscar. A mobilização que gera, algo impressionante. Um grande espetáculo. Estou muito feliz de ter voltado ao futebol, depois de cinco anos de minha saída de Pelotas, onde era um acompanhante diuturno dos acontecimentos da Boca do Lobo. Num momento em que tenho tido lá minhas dificuldades, voltar a conviver com esse mundo tem me dado alegrias que são fundamentais. Viva o futebol. E viva o povo brasileiro, que ao menos nisso sabe o que faz!


:: por Marcio | 13:23






O risco da vida, o risco de morte

Porra, que estupidez esse episódio em Madri! Fiquei sabendo ontem ao meio-dia, algumas horas depois.

Qualquer morte, pra mim, é uma tragédia. Um atentado nessas circunstâncias em que vimos ocorrer na Espanha nos choca. As pessoas estão indo trabalhar, de trem, quando explode um vagão e mata uma centena. É chocante, totalmente... Não há o que justificar ou amenizar. Fico a pensar que aqui poderia acontecer também... Todos os dias eu pego um trem para ir pra aula... Foda...

Por outro lado, como fica os povos que os EUA bombardeiam? Mesma coisa... Só que nós não nos chocamos. Nem reparamos que por trás daquelas imagens esverdeadas, estão morrendo centenas, também.

Pensemos no Afeganistão, no Iraque... e na Espanha...


:: por Marcio | 09:34




terça-feira, março 09, 2004

A última leitura

Terminei ontem de ler Relato de um certo oriente, de Milton Hatoum, um grande autor amazonense que descobri no ano passado, ao acaso, na biblioteca da Unisinos.
O seu outro livro, Dois Irmãos, é melhor que esse que acabei de ler. Ainda assim, é um texto bem escrito, elaborado em cada frase, do jeito que eu gosto. Mas essa história é confusa, confesso que só relendo conseguirei montar direito a história, os personagens e tudo o mais.


:: por Marcio | 09:48




segunda-feira, março 08, 2004

Várias alegrias

Tou numa das fases mais complicadas quanto a sexo/afetividade e quanto a dinheiro. Mas não posso dizer que ando infeliz. Tenho conseguido curtir muito a vida, especialmente pelo fato de que tenho me reforçado como sujeito e às minhas amizades.

Tenho conseguido sair "da toca" em que andava metido. Tenho andado cercado de gente, em boa medida. Eu vou ser porto-alegrense pro resto da vida, talvez. E tou conseguindo criar chão por aqui, o que me tem deixado feliz. Tenho conhecido a cidade nos últimos tempo como nunca, feito mais amigos, ido do estádio, tudo coisas que fazem você ser feliz, se sentir com mais chão. E quero seguir ainda mais assim. Mudar um pouco meu jeito de ser. Não custa, pelo contrário.

O fato de estar fazendo faculdade pelo terceiro semestre consecutivo eu acredito que também esteja sendo outra coisa que me anima. Meus estudos começam a ter seqüência/continuidade. A vida está andando...


:: por Marcio | 16:28








Uma alegria

Já dizia o filósofo Jardel que "clássico é clássico e vice-versa". Ver futebol no estádio é tudo na vida. Ainda mais um clássico. E quando se ganha na casa do outro é ainda melhor, não é toda hora que acontece. E quando alguns dias antes um dirigente do outro time tinha dito que ia "triturar", ainda mais gostoso fica.

Da-lhe Inter!


:: por Marcio | 09:17




segunda-feira, março 01, 2004




Haiti

Letra de Caetano Veloso; música de Caetano e Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no adro da
Fundação Casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
E outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se olhos do mundo inteiro possam
estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque, um batuque com a pureza de
meninos uniformizados
De escola secundária em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada
Nem o traço do sobrado, nem a lente do Fantástico
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém
Ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do Pelô
E se você não for
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti

O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

E na TV se você vir um deputado em pânico
Mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo
Qualquer qualquer
Plano de educação
Que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
do ensino de primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua
sobre um saco brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo diante da chacina
111 presos indefesos
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos
Ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres
E todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti

O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui


:: por Marcio | 16:39








No final de semana vi em vídeo Abaixo o Amor, que tinha perdido na curta temporada nos cinemas gaúchos. Achei sensacional!

O filme é uma comédia romântica, faz uma sátira bem contruída dos filmes antigos, tipo 50/60. A própria história, óbvia e absurda, faz você rir bastante. E tem um elenco sensacional: ainda não tinha visto nada da Renée Zellweger - que ontem ganhou o Oscar de Atriz Coadjuvante, por sinal -, mas sempre adorei o Ewan Mc Gregor, que mais uma vez está excelente nesse filme. Uma boa dica pra um momento de diversão leve, típico filme bom pra tirar pra ver em casa. Acompanhado, de preferência, o que não foi meu caso...


:: por Marcio | 09:42






Nada mais justo que transformar o último filme da série Senhor dos Anéis num dos mais premiados da história. Ainda não vi o terceiro, mas dos outros dois é possível afirmar que é impecável, uma superprodução com esmero em cada detalhe técnico, um empreendimento cinematográfico com raros similares.

Quanto ao fato de Cidade de Deus não ter sido premiado, normal... As indicações já foram lucro.

As premiações de Sean Penn e Tim Robbins são, da mesma forma, mais que merecidas. Não há o que reparar... Só mesmo aquela mala do Ewald Filho pra dizer que a atuação de Tim Robbins foi "fraquinha". Ah, vai se foder, antes que eu me esqueça!

Ah, mais uma coisa: Invasões Bárbaras é excelente, nada mais merecido que premiar o filme canadense como melhor filme estrangeiro.


:: por Marcio | 09:33