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quarta-feira, julho 31, 2002
Eu queria entender de template, web design, essas coisas, pra poder fazer meu blog mais bonitim... enjoei desse visual, que inclusive sumiu com a foto bonita que tinha no fundo por esse azul marinho, não tenho idéia como... Mas hoje comecei(ou é começei?) a experimentar de substituir os links por banners e ficou bonitinho... talvez um pouco mais pesado para abrir, mas deu uma melhorada razoável, não?
terça-feira, julho 30, 2002 Fui assistir ao filme 8 Mulheres ontem. O que dizer? Bem, uma comédia/suspense com alguns bons momentos, um bom elenco, boa direção de arte e era meio que isso. Não é um grande filme... é meio musical, inclusive, algo com a qual não tenho muita paciência, devo confessar... Coisas positivas: o filme ser em francês - língua que eu amo - e uma menina chamada Ludivine Sagnier, uma francesinha linda de uns 17 anos. Linda! Pena que numa pequena pesquisa na net agora não achei nenhuma foto dela para postar... Me apaixonei!
segunda-feira, julho 29, 2002 Momento Lembranças... Quando comentava sobre o filme Um Grande Garoto falava sobre a identidade que a gente(ao menos eu) acaba tendo com o personagem do menino discriminado na escola, que leva porrada de todo mundo e tal. Agora há pouco, almoçando, estava lembrando com detalhes disso. OK, sempre fui meio "E.T." em relação à média dos colegas. Mas quando fui estudar no São José, um colégio particular da alta burguesia de Pelotas, a coisa piorou um pouco. Tinha 16 anos, já era um cara consciente do que queria pra mim, mesmo que relutasse com algumas coisas. Já era filiado ao PT, já tinha percebido que era guei mesmo, "sem volta". Era um cara com idéias claras, desenvolvidas. Mas me colocar num colégio particular pra fazer meu segundo grau era um tentativa do meu pai de me "colocar nos eixos". Além das diferenças com meus colegas, era o mais velho da turma, o mais maduro, divergente em quase tudo e pobre, com um ritmo de vida muito diferente dos garotos mimados que compunham a classe. Foi terrível. Pouco eu tinha pra me afirmar fora o fato de gostar de futebol, uma das poucas coisas autênticas que me entrosava com os colegas. Pior de tudo era que era apaixonado por vários colegas, ficava eu, dentro da minha casca. Nunca cheguei a ser humilhado, mas sempre me senti como um estranho. Especialmente porque uma das coisas que adolescente mais gosta é de falar de forma hostil sobre os gueis o tempo todo. E dai, mesmo que você não seja assumido, sofre como se fosse. Lembro, aliás, do que sofria um colega que era muuuito guei, que anos depois iria encontrar aqui em Porto Alegre e conversar a respeito de tudo. Na época, só podia guardar uma longa distância dele... era uma forma de sobrevivência para os colegas e para meus próprios medos...
Ontem, mais uma vez, acordei cedo pra ver a Fórmula 1, que é uma das coisas que mais curto. Trata-se de uma dos esportes mais espetaculares, se não for O MAIS espetacular. Sem contar o show de imagens que propicia. É uma pena, no entanto, que mais uma vez, a gente tenha que aturar Galvão Bueno, um sujeito que eu odeio. Ele não entende nada de esporte nenhum, repete as coisas dezenas de vezes ao longo de uma transmissão, grita de forma desmesurada(êta palavra que eu achei...) e, o pior de tudo: é um ufanista de merda, que não informa, mas torce! Ele só fala do Rubinho Barrichelo, numa categoria que tem Schumacker, Ralf e Montoya, muito superiores. Sem contar a viuvice dele com relação ao Senna, ao ponto de sempre repetir que "Schumacker é o melhor de todos os tempos NOS NÚMEROS". Porra! Tudo bem que o Senna era um louco, puta piloto, arrojado, o caralho. Mas a questão não é de números, é de pista mesmo! Schumacker ganhou dois campeonatos com um carro que era um lixo, da Benetton. Não vem com essas... E Montoya, colombiano, é superior ao Barrichelo, incalculavelmente. Ontem protagonizou uma das cenas da temporada, ao perseguir Kimmy Haikonnen por quatro curvas, até dar o bote e fazer uma ultrapassagem sensacional, algo que nosso pé-de-chinelo não conhece... E a crebibilidade do Galvão é tão pequena, até com seus colegas, que acontece dessas, como na transmissão de ontem da F1. Foi repetir aqueles chavões de sempre e disse que "Na quarta, eu sou São Caetano desde criançinha na final da Libertadores!", ao que o Reginaldo Leme(que entende muito de F1) retrucou: "Acho difícil isso, já que o São Caetano tem 13 anos...." Boa essa, hein! Toma Galvão!!!
Realmente concluí minha mudança. Estão no meu apê agora computador(encaixotado), todos os CDs, todos os livros e, o melhor de tudo, fogão... pena que alguma coisa deu errado e tá vazando um pouco de gás... Mas a vida começa a se ajeitar... Pretendo agora comprar móveis e começar a dar um ar de funcionalidade praquele caos todo e começar a fazer o que mais gosto de fazer na minha casa, que é receber os amigos com comida e vinho. Claro que isso em segundo lugar: o que mais gosto meeesmo é me chapar de noite, sozinho e ficar na janela pauladeando ao som de Cássia Eller.
Eu que tanto falo de não assistir filme comercial, de criticar "atorezinhos", essas coisas, acabei indo ver um filme com o Hugh Grant. Isso mesmo! Um Grande Garoto tá passando no Guion, li uma crítica positiva no jornal, acabei indo ver, na falta de coisa mais atrativa naquele conjunto de cinemas. Devo ser justo ao filme e ao protagonista. Um filme leve, com boas interpretações, que diverte. Um bom passa tempo, no mínimo. Conforme as críticas nos jornais, que eu corroboro, é a primeira boa interpretação do galã-do-boquete Hugh Grant, muito bem no papel de um conquistador barato que não faz nada da vida além de comer mulheres depois de passar um "blá" de canalha. Até que acaba fazendo amizade com um garoto problemático, daqueles saco-de-pancadas da turma do colégio. Uma história comum, mas um filme que cumpre o papel a que se propõe, que é divertir. Não pretende ser nenhuma reflexão profunda acerca da existência. E a história do garoto, particularmente, é interessantíssima. Todo mundo que foi pré-adolescente problemático, com dificuldades de fazer amigos, gostos culturais precoces, etc, etc acaba se identificando um pouco com ele. Eu, ao menos, me vi com 15, 16 anos comprando CD do Frank Sinatra enquanto meus colegas só falavam de mulher e ouviam Mamonas Assassinas. E a música-destaque da trilha é a sempre bela "Killing Me Softly", de Carole King, que é uma música linda, vamu combiná!
sexta-feira, julho 26, 2002 Sonhos Delirantes - Estava numa festa com um monte de gente do meu trabalho, algo tipo "jantinha" quando chega um amigo meu, o Rodrigo, que vejo super pouco, com quem fiquei há mais de dois anos. Além disso, não teria motivo nenhum pra estar naquele lugar... Ele senta do meu lado num sofá e a gente começa a se beijar; - Eu e mais alguns amigos que não lembro pegam o elevador do prédio onde trabalho e o elevador começa a descer sem ter mais limites, sem aparecer a marcação do andar, como aparece na vida real... depois de descer por alguns minutos a porta abre e uma surpresa: saimos num supermercado no Litoral, praia indeterminada... o mais interessante em sonho é que "você" faz parte da piração de forma tão natural que a gente nem se espanta, pega um carrinho e vai fazer compras; - Festa de aniversário, recebo as pessoas... recebo presentes... lembro mais exatamente de um amigo meu chegando com uma mochila; É pra ter algum sentido ou é tudo loucura mesmo, delirio e só isso? Agora, o primeiro sonho eu até queria que fosse realidade... ia ser, no mínimo, engraçado!
quinta-feira, julho 25, 2002 Vocês viram que coisa impressionante? Basta ser bronco, falar errado e ser "engraçadinho" que você cai no gosto das pessoas. As pessoas que antes tinham eleito Kléber Bam Bam agora escolheram o Caubói Rodrigo como vencedor do BBB. Deve ter alguma explicação...
Sobre a ironia Só é irônico, dos bons, quem é inteligente. Não é bem assim pra você sustentar uma ironia fina, fundamentada, daquelas que irritam de verdade. Portanto, é razoável incluir a ironia dentre as qualidades de alguém. Eu incluo entre as minhas. Ao mesmo tempo, ela fere as pessoas. Tanto as que entendem como as que não entendem. Seja como for, a ironia costuma irritar as pessoas. Eu já afastei muita gente por causa das minhas frases soltas "metidas a engraçadinhas". Uma simples cara de deboche pode deixar o sujeito puto da vida... Muitas vezes tento controlar as minhas tiradas irônicas. Por mais que não devesse ser, acaba sendo, isso sim, o meu grande defeito. Paradoxos da vida... ... Outra coisa sobre as características que eu acho engraçado é como se forma a imagem da gente, aquilo que as outras pessoas vêem de você. Para uma parcela grande das pessoas que me conhecem eu sou antipático, quase intolerável, especialmente entre as pessoas que me conhecem fazendo política, trabalhando. Quem me conhece mais de perto, me dá uma chance, acaba percebendo que sou um sujeito de rara sensibilidade, etc, etc... Sei lá, deveria conseguir mexer com a minha postura, meu comportamento. Talvez até meu visual. Os óculos, por incrível que pareça, já são um empecilho pra um sujeito ser simpático. Ao menos pra mim com certeza. Quando era mais novo, eu tinha um companheiro de PT em Pelotas que era quase um modelo pra mim de como ser. Professor bem sucedido, inteligente, gente boa, etc, etc. E tinha essa mesma característica: odiado pela aparência, amado pelos amigos. Eu queria ser como ele... Até agora, só fiquei como ele nisso. Espero ao menos conseguir ser um professor bem sucedido, mestre, doutor, etc, etc... E o mais engraçado é que eu me achava muito diferente na postura. Fui percebendo, com o passar dos anos, que tenho esse mesmo fardo de parecer antipático.
Fazia um bom tempo que não ia no Ocidente. No último ano, tinha ido duas vezes, no máximo. Estive lá na última sexta-feira. Foi muito bom. Até Marcelo, que não via fazia dois meses, estava lá, além de Serafim, Guto, todos com mais de ano sem ver. Legal rever pessoas boas, de quem a gente gosta. Mesmo que o meu gostar seja do meu modo contido, pouco expressivo... ... Outro elemento de nota foi o porre que tomei. Sai de casa já meio bêbado. Na rua, antes da boate, foram mais algumas. Ao final, quase caia de tão tragueado. Mas é bom... .... Ah! Nunca tinha antes beijado duas pintas na mesma noite... não deixa de ser engraçado... Um só meu deu uns beijos e saiu fora, pra "pegar uma cerveja". O outro, que diz ter me cuidado por um tempão, ficou mesmo comigo. Inclusive fui no aniversário no meio da semana, no Venezianos. Gostei de ficar, mas não vai rolar casamento, com certeza.
Finalmente, depois de quatro meses, vou levar o restante das minhas coisas pra casa. Estou com uma saudade pesada de pilotar um fogão ou mexer com meu computador, duas das coisas que estão ainda encaixotadas em apartamento alheio.
Mesmo sem entender um ovo dessas coisas de configuração, template, etc, estou de volta depois de dar umas mexidas e conseguir postar de novo! A verborragia delirante voltou!!!
sexta-feira, julho 12, 2002 Eu fiz mais embaixo toda aquela discurseira sobre a coisa do "cantor" Belo e ontem de noite soltaram ele mesmo... possível que não volte mais a ver o mundo quadriculado, pela janela da cela especial onde parava, mesmo não tendo diploma de terceiro grau. E ainda por cima era esperado por muitos fãs na porta da delegacia. Ah, o ministro do Supremo Tribunal que deu habeas corpus pra ele foi Marco Aurélio de Mello, primo do ex-presidente Collor e por ele nomeado para o cargo. Marco Mello é notável por despachos exóticos e/ou errados do ponto de vista moral. Já deu habeas pro Lalau.
quinta-feira, julho 11, 2002 Disparo contra o sol Sou forte sou por acaso Minha metralhadora cheia de mágoas Eu sou um cara... Cansado de correr Na direção contrária Sem pódio de chegada Ou beijo de namorada(...)
Se for parar pra pensar nas minhas metas, nas coisas que quero realizar a curto, médio e longo prazo, vou ver que estou a cada dia mais distante delas. Isso me entristece um tanto!
terça-feira, julho 09, 2002 Minha vontade é de reproduzir a íntegra de O Tempo Não Pára do Cazuza. De certa forma, me sinto como a música... 
(...) Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhão Da caridade de quem me detesta (...)
Terminei domingo de ler A Idade da Razão de Jean Paul Sartre. É o primeiro romance de uma trilogia chamada Caminhos da Liberdade. É um dos meus autores preferidos, especialmente depois que eu li sua biografia, num livro de quase 800 páginas e confirmei a impressão de que foi um dos grandes personagens do século XX. Eu acho interessante ler biografias de figuras que tem participação nos episódios de sua época, é uma das melhores formas de você aprender história. No caso de Sartre, mais que alguém que esteve em todos os grandes fatos da história francesa do século(morreu em 80), era uma figura peculiar na forma de se relacionar com a também escritora Simone de Beauvoir, sua companheira por décadas num relacionamento aberto, porém intenso. Ele bate muito no termo liberdade, que é algo tanto vago, mas na real é a coisa mais importante que um sujeito deve buscar. Ser livre. É com isso que passei a me preocupar de uns tempos pra cá. Vai demorar algum tempo, mas ainda vou ser livre!
segunda-feira, julho 08, 2002 Voltei a ver o Big Brother nesses últimos dias... Agora, sinceramente... Nenhum que se possa qualificar como "personalidade interessante" ou coisa assim. Sequer uma pessoa com conhecimentos gerais razoáveis. Ontem foi um grande vexame o Pedro Bial perguntando datas de alguns fatos ou outras coisas do tipo e um grande clima de constrangimento... E além de burros, chatos... A tal de Tarciana, que deve ser eliminada amanhã, ao que tudo indica, não fede nem cheira. A tal de Manuela, idem. Não passa de gostozinha e era isso... O tal de Rodrigo é um matusco que fica um mês pra ler um livro de Danielle Stell, que, sinceramente, não merece nem um dia porque não acrescenta nada pro sujeito. Cida é uma chata do primeiro time, não pára de falar um instante sequer. E Thyrso, que ao menos é bonito, passa pouco disso... é um chato hours concurs, grudento, paranóico. Eu respeito apenas a chatice dele por ser uma coisa de apaixonado. Eu já vivi esse sentimento(vivo seguidamente, mas tuudo bem) e entendo. Todo mundo que tem um pouco de romantismo acaba sendo assim e ficando como mané, otário, mala e tal. Agora que ele passa até dessa conta, isso passa! Espero que o BBB 3, que deve ser feito logo na sequencia, ao que tudo indica, traga uma seleção de melhores personagens. Ao menos uns dois ou três com formação intelectual mais apurada, essas coisas... A primeira pergunta deveria ser um teste pra saber se as pessoas que estão participando do programa sabe daonde surgiu a expressão "Big Brother". Se sabem que foi de um livro chamado 1984, escrito por George Orwell. Agora, indo na contramão de todas as críticas que fiz à falta de neurônios dos membros do BBB, vai uma dica meramente corporal: vejam o ensaio do 1/2 neurônio Fernando, eliminado há algumas semanas do BBB, que está no Paparazzo.. Ele não pensa, mas é bem.
Faz três eleições que o Lula é derrotado nas urnas. Desde 1989, 13 anos. Nesse meio-tempo, a concentração de renda aumentou. O número de brasileiros abaixo da linha da pobreza cresceu. O número de contágio de doenças infecciosas cresceu - algumas delas coisas de que as pessoas morrem desde a Idade Média, como a lepra e a peste bubônica. Interessante a análise. Tirei de Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, um blog de um porto-alegrense com bom texto e boas análises. Além disso, o nome é extremamente feliz para um blog.
Momento "Devaneios Tolos" Eu talvez já tenha falado isso antes aqui(não tou com saco de procurar nos arquivos) e se não foi aqui eu já falei isso em algum lugar mas vou repetir: me irrita a abordagem da imprensa para o "Caso Belo". Fora o Casseta & Planeta, que tiram onda de tudo, inclusive disso, o resto da mídia tende a tirar o cara pra coitadinho. Vamos ao que interessa: 1) Belo foi flagrado encomendando uma compra monumental de cocaína. Poderia ser para consumo próprio(era uma quantidade grande de "tecido fino", mas poderia ser uma festinha grande, rola muito, especialmente no Rio) ou um sinal de envolvimento com grandes transações e conivência com o tráfico. O fato é que, comprovado que as fitas contém mesmo a voz de Belo, ele estava fazendo transações com o tráfico. 2) Especialmente com a morte de Tim Lopes, mas não só nesse caso, a imprensa sempre tem o costume de falar muito sobre a violência, sobre como combater o crime, sobre o pouco empenho dos governos em combater a violência, etc... E propõe políticas de tolerância zero, pena de morte, dentre outros... 3) Especialmente com a novela O Clone, mas não só com ela, se faz uma grande onda sobre a necessidade das pessoas não usarem drogas(nem um baseadinho) por isso ser um incentivo ao crime organizado, um contato com a criminalidade e por fazer mal. Eu não me comovo muito com essas coisas, acho que as campanhas deveriam ser contra todas as drogas, incluíndo aí o cigarro, álcool e demais drogas legais. Assim, quem quiser se destruir, seja com drogas legais ou ilegais, saberá claramente seus riscos e ponto. Só que todo mundo acha propaganda de cerveja coisa mais engraçadinha do mundo, acha que o problema é um baseado... A cachaça destróe muito mais vidas e famílias que a maconha, isso está estatisticamente comprovado. Mas enfim, nesse clima de "não às drogas ilegais, combata o crime organizado", que eu não concordo, mas observo acontecendo, fico estarrecido que a maioria das revistas de TV e programas de auditório popularescos se levantem pra defender o cidadão chamado popularmente de Belo. Ontem, no Faustão, a namoradinha dele quase chorou dizendo que ele está num lugar horrível, que não mecere isso e tal. Bom, véio, talvez não mereça. Talvez apenas seja mais um consumidor esganado de coca. Mas por que os outros tem que ir e ele não? Por que traficantezinho de esquina vai preso e deputado financiado pelo tráfico se mantém solto? Por que o Fernandinho Beira-Mar tá preso e a Philip Morris ganha incentivos fiscais?
De resto, mais um final de semana com chuva. Se ao menos tivesse internet em casa...
Depois de me enrolar por vários finais de semana, finalmente consegui tomar a iniciativa de ir ver Abril Despedaçado. E quero dizer que é um filme bom. Pra quem ainda não sabe a história: trata da guerra entre duas famílias. Tonho, o personagem de Santoro, deve vingar a morte do irmão mais velho e esperar, fatalmente, que venham matá-lo uma lua depois, seguindo aquele rito apaixonado de manutenção da honra. No meio disso tudo, ele entra em crise, querendo romper com aquele ciclo da morte. É uma história brutal, sobre destino, honra, guerra. Uma bela reflexão. E mais: bobagem algumas críticas que vi sobre o fato de ser mais um filme sobre o nordeste. É um filme sobre a miséria humana, não sobre a miséria do nordeste. Tanto que o romance original, que gerou a filme, se passa no leste europeu. É uma história desambientana, na real. Bom, qualquer coisa que tenha a mão do Walter Salles Jr costuma ser boa.
quinta-feira, julho 04, 2002 Por que eu tenho essa paranóia de ficar abrindo minhas caixas de e-mail a cada dez minutos, se ao longo de um dia inteiro chegam três ou quatro?
Merece nota que o ensaio de Sérgio Marone no Paparazzo está sensacional. Aliás, não é o ensaio que ESTÁ sensacional, é o objeto do ensaio que É sensacional!
Como é bom morar sozinho... você poder ficar ouvindo Oswaldo Montenegro sob efeito de psicotrópicos é tudo... Jamais alguém que divida com você um apê permitirá que você ouça Oswaldo Montenegro alto... nem baixo...
quarta-feira, julho 03, 2002 Mesmo achando o Felipão um gringo tosco, preconceituoso e outros adjetivos que poderiam seguir, achei um horror a recepção que aconteceu aqui debaixo da minha janela... pouca gente, musicas terríveis, os gauchescos ufanistas de sempre e nenhum jogador... o Rrrrronaldinho Gauuuucho sumiu... ninguém sabe noticias dele.
Chegou agora uma encomenda feita outro dia às Americanas. Legal. O CD Acústico da Cássia Eller, que ainda não tinha e um Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Esclarecido: a música alta, que agora deixou de ser brega pra virar "alegrinha", é pra festa de recepção aos gaúchos da Seleção...
Curioso: aqui na rua, perto do prédio onde trabalho, está encostado um caminhão de som tocando tudo que possa haver de mais brega/mela-cueca tipo José Augusto e outras coisas do gênero... qual o sentido disso, não sei... talvez seja uma tele-mensagem que esteja por vir... Ainda bem que pra mim não é... meu niver é só daqui a um mês, ainda...
terça-feira, julho 02, 2002 Estou perto das mil visitas. Com mais mil do blog que eu desativei seriam duas mil visitas... Haaaaja Coração!!!
Não assisti à final da Copa. Na noite anterior fiz uma festa muito pesada, onde descobri o real sentido de ser junkie. Daí cheguei em casa 7h30 e dormi, de forma pesada... só consegui ver o segundo gol do Rrrrronaldinhu, tamanha a gritaria que o Galvão fez...
Estive vários dias fora. O pior de você viajar quatro, cinco dias é voltar e ver poucas novidades, especialmente em sua caixa de e-mail...
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