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Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco sem parentes importantes e vindo do interior...
Onde e quando nasci: há 28 anos, em Cachoeira do Sul (RS)

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Passatempos úteis: cinema e literatura

Esporte: futebol e F 1

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segunda-feira, dezembro 29, 2003

Noite "enigmática"

Cheguei de volta a Porto Alegre no sábado à tarde. Acabei me aventurando: resolvi ir até a Boate Enigma, ver o que tava rolando por lá.

Porra, é o tipo de lugar que não muda, mesmo: reformaram, deram uma geral na bocada, mas continua igualzinha. Tu não sabe diferenciar quem tá ali na boa e quem tá ali na michetagem. Uma cheiracada violentíssima. Música horrorosa na parte de baixo, música legal na parte de cima. Apesar dos defeitos, é uma grande diversão. Se você estiver com algum amigo junto. Do contrário, é meio aborrecedor.


:: por Marcio | 13:36






Retrospectiva Subjetiva - Parte V



Infame do Ano - George W. C. Bush

O mundo todo sabe o porquê.



:: por Marcio | 13:17






Retrospectiva Subjetiva - Parte IV



Um ator - Dan Stulbach Eu confesso que vi muitos capitulos da novela Mulheres Apaixonadas, que foi uma boa novela. E esse cara foi a melhor revelação dos últimos anos na TV, que costuma colocar em suas novelas apenas modelos tipo Erik Marmo, que só sabem fazer caras e bocas e chiar como se todo brasileiro falasse desse jeito. Pois Dan, fazendo o papel do marido-canalha-que-bate-na-mulher, foi o grande destaque desse ano, mostrando ser um grande ator. Ele já tinha feito dois papéis no cinema em filmes menos expressivos e apareceu mesmo com a novela. Tomara que volte ao cinema, que é onde os atores podem mostrar o melhor de si.



Um show - Elza Soares no Parque da Redenção Aquele dia foi maravilhoso, sob todos os aspectos. Passou o dia quase todo encoberto, mas rendeu. Pude rever pessoas queridas, curtir a cidade como raramente consigo e pude ver, "totalmente de grátis" um dos melhores shows que passaram por Porto Alegre nesse ano, que foi Do Cócix ao pescoço, com a maravilhosa Elza Soares. O show começou por volta das onze da manhã e lotou boa parte das cercanias do Espelho d´Água, algo que não é qualquer um que consegue fazer. Inesquecível.

Uma peça - Woysech O Matheus Nachtergale é outro cara que teve um puta ano. Se firmou entre os grandes atores da atualidade(vale também destacar o ótimo Lázaro Ramos) e mostra, em entrevistas, que é um cara muito cabeça, ligado no mundo, com opinião sobre as coisas à sua volta. Tive o prazer de ver Woysech, peça em que ele protagoniza junto com a também excelente Marcelia Cartaxo. Um texto forte, uma encenação contundente. Indescritível. Ver Nachtergale, no final, transtornado no encerramento da peça me arrepiou. Nunca vi alguém incorporar daquela forma um papel.


:: por Marcio | 12:56






Retrospectiva Subjetiva - Parte III - Foto Ridícula do Ano



É óbvio que a foto ridícula do ano seria do Lula, com seus frequentes arroubos populistas. O difícil foi só escolher qual. Creio que esta seja das melhores.


:: por Marcio | 09:27








Vi vários filmes no feriadão.

Oscar e Lucinda era um dos filmes com Ralph Fiennes que ainda não tinha visto. Achei ruim. Mesmo. Uma pena, já que adoro o cara, sempre tive uma impressão de que ele não fazia filmes ruins(por mais que eu não goste de Paciente Inglês, reconheço como sendo um bom filme, por exemplo). Mas mesmo a história sendo meio sem sentido, não tenha me agradado, ainda assim o cara manda bem, como sempre. Não é à toa que é dos melhores atores vivos do cinema.

E vi Bufo & Spallanzani, de Flávio Tambellini, com José Mayer, Tony Ramos, Maitê Proença, dentre outros. Adaptação do Rubem Fonseca. Um bom filme, bem fiel ao livro, uma das melhores história do Rubem. Não sei ficar caracterizando muito mais, não tou inspirado. Mas é um bom filme, vale a pena, especialmente pra quem gosta do Rubem e suas maluquices.

E fui ver Jean-Luc Godard, Je vous salous, Marie, no cinema. Achei estranho, como qualquer filme do Godard é. Não sei se eu que sou muito grosso, mas é abstrato demais. Ainda assim, é interessante. Um filme polêmico, já que é uma alusão direta à história de Maria e José, tratada mesmo de forma debochada em alguns momentos.


:: por Marcio | 09:19




terça-feira, dezembro 23, 2003

Desejo...

... que, apesar de todas as coisas sacais que reunir com a família possa ter, os amigos todos que circulam por aqui tenham um bom natal. Se não reunirem com a família, tenham um bom natal igual. Basta fumar um, pegar uns livros(sigam as minhas dicas do post seguinte) e curtir a vida.

Eu tou indo pra Pelotas visitar pai, mãe e irmã. Volto com alguns presentes e com alguns quilos a mais, provavelmente. É parte do "espírito de natal".


:: por Marcio | 14:27






Retrospectiva subjetiva - Parte II - Os Livros

Seguindo meu retrospecto de 2003, vou ao que mais me marcou nesse ano: os livros. Não li lançamentos, mas pude ler algumas coisas interessantes, que estavam guardadas entre meus livros há tempos ou que, mesmo que quisesse conhecer, nunca tinha conseguido ler, até porque andava, até esse ano, disperso dos livros. Então vale dizer que esses foram os melhores entre muita coisa que eu li:



Júlio Cortázar - Todos os fogos o fogo - Depois de ouvir muitas referências ao argentino, finalmente esse ano o li e achei sensacional, pela sua capacidade de narrar, em histórias curtas(contos de vinte páginas, na média), histórias sensacionais. Me chama especial atenção a visão sobre as família, de forma absolutamente mordaz. Estou lendo o segundo livro de contos dele e está a se tornar um dos meus preferidos.

Moacyr Scliar - Mês de Cães Danados - Livro escrito na década de 70, tem uma linguagem ágil, verborrágica e narra alguns dias na vida de um homem no mês de agosto de 61, período agitado da vida brasileira e, especialmente, gaúcha, em razão da renúncia de Jânio e do movimento da Legalidade. Me chamou muita atenção, dentre os que li e, pela primeira vez, li e gostei de Scliar, que foi, por sinal, a figura do cenário cultural gaúcho nesse ano, em razão de sua eleição pra ABL.



Patricia Melo - Elogio da Mentira - Gosto muito da Patrícia Melo, uma jovem autora assumidamente seguidora do RuBem Fonseca em seu estilo. Esse livro, particularmente, considerei o melhor dela entre os três que li(também conheço O Matador e Inferno). E Elogio... é, por sinal, o mais "fonsecano" dos três, lembrando muito as histórias enredadas e inteligentíssimas do Mestre. Li em dois dias, assim como Mês de Cães...

Garcia Márquez - O Amor nos Tempos do Cólera - Esse é um livro que tenho falado a cada vez que falo em literatura com alguém. É uma das obras mais bonitas e bem escritas que li até hoje. É outro autor com a qual me reconciliei, já que antes tinha lido algumas coisas dele da qual não gostei muito, tipo Crônica de uma morte Anunciada. Em O amor... parece que cada palavra foi rigorosamente estudada pra ficar no lugar certo, dada a cadência do texto, a beleza, a sequencia de cada coisa. Perfeito! O melhor dos livros do ano, sem dúvida(mesmo que não seja do ano, claro...)



Milton Hatoum - Dois Irmãos - Esse cara foi a grande revelação do ano para mim. Nunca tinha ouvido falar dele e descobri esse livro por acaso, jogado numa mesa da biblioteca da Unisinos. Li a orelha, olhei algumas páginas e peguei pra ler em casa, descobrindo assim um grande autor brasileiro que, por ser do Amazonas, é pouco badalado na grande mídia cultural do centro do país(o que não o impede de ser publicado em vários idiomas). Uma pena, já que muitos que não tiveram a sorte de ver o livro pela frente(ou tenham a sorte ainda maior de ler esse blog), talvez não possam nunca conhecer um dos grandes autores brasileiros da atualidade, o ainda jovem Hatoum(não tem 50 anos).



José Saramago - O Evangelho Segundo Jesus Cristo - Uma personalidade que ultrapassa o escritor, Saramago acaba sendo admirado por todos nós sem que tenhamos o lido, muitas vezes. Resolvi quebrar essa escrita e ler seu mais controverso e longo livro. Tou quase terminando e estou apaixonado. Entra naquelas obras em que tudo é perfeitinho. Ainda não terminei e ainda assim o coloco entre os bons do ano.


:: por Marcio | 13:49






Retrospectiva subjetiva

Então... já que todo mundo faz, eu também vou fazer a minha retrospectiva, começando por cinema. Esse retrospecto tem limites óbvios: eu não vi todos os filmes que passaram, eu tenho gostos estranhos, essas coisas todas...

Seis filmes a destacar:



Desmundo - A única entre as grandes produções brasileiras do ano a dar prejuízo, esse filme do diretor Alain Fresnot não é feito para grandes públicos. Ambientado no século de 1500, mostra um brasil sendo aberto a facão, por homens brutos. Mostra como boa parte das pessoas que vinham de Portugal eram o que se poderia denominar como "escória" da sociedade. O enredo do filme centra na figura de uma moça(a bonita Simone Spoladore), que tenta fugir do marido que lhe arranjaram(Osmar Padro), um sujeito que, se chamado de "ogro", estaremos sendo generosos.
O filme tem fotografia excepcional, interpretações boas, uma reconstituição de época difícil de se fazer, que faz o filme valer. Especialmente pela parte que talvez o torne chato: é falado em português arcaico, como era falada nossa língua à época, com legendas no português atual.

O Homem que copiava - O meu conterrâneo Jorge Furtado fez um bom filme, mais uma vez. Eu já tinha curtido o despretensioso Houve uma vez dois verões(2001). Com esse filme, Furtado se nacionalizou definitivamente, fazendo um trabalho maior que o cinema que é falado em "porto-alegrês", mesmo sendo rodado, também, aqui em Porto. A história do morador do bairro Navegantes que se vê apaixonado pela vizinha e começa a falsificar notas de 50 pra poder comprar presentes pra guria é envolvente, mesmo que pouco verossímil. Um elenco bom, uma direção boa, cenários interessantes fazem O Homem que copiava ser um dos bons nacionais do ano, numa safra que não foi tão generosa como a do ano anterior.



O Pianista é o filme que mais me emocionou nesse ano. Revelou um grande ator, Adrien Brody, capaz de nos fazer chorar(tanto eu como a Fernanda, com quem vi o filme, especialmente ela, cujas lágrimas escorriam aos litros). A história do pianista judeu que tem sua vida arruinada pela ascensão do nazismo poderia ser mais um filme sobre o holocausto. Mas consegue ser um dos grandes filmes, ao lado de A Lista de Schindler, por saber narrar os fatos com precisão, emoção, talento. E conta uma história bem diferente do outro filme oscarizado, centrando a narrativa na história dos poloneses e do Gueto de Varsóvia. Quem ainda não viu esse filme, não passe mais um ano sem ver.



As Horas - o filme é totalmente "universo feminino", com três histórias articuladas de forma muito inteligente, de modo que somente no final você consegue montar com clareza o que cada uma tem a ver com a outra. Tem um elenco brilhante - a começar pelas três protagonistas, passando por Ed Harris - e uma história interessante. É dos filmes que faz você sair pensando. Ainda não tive a possibilidade de ler o livro e rever o filme. Projeto para 2004.



Longe do Paraíso é outro filme "universo feminino" que valeu a pena ser visto. A história da dona-de-casa-mãe-mulher-ideal-americana que vê o mundo dela desabar quando descobre a homossexualidade do marido e ainda é discriminada por fazer amizade com seu jardineiro negro é uma bela reflexão sobre o preconceito, abordando duas questões delicadas ainda nos dias de hoje: sexualidade e racismo. De como não existe vida padrão perfeita, de como tudo pode cair, tudo que é sólido desmancha no ar.

E por último não poderia deixar de destacar também Tiros em Columbine, de Michael Moore, dado que o cara é uma das figuras do ano, sem sombra de dúvida, dado que se tornou o grande ícone do combate interno ao Bushinho, numa sociedade não muito dada à auto-crítica. E Tiros... aborda um tema especialmente importante: a questão da tara das pessoas por armas e o papel que estas tem na reprodução da violência. É um verdadeiro libelo anti-armas, muito apropriado num momento em que, segunda, o nosso presidente sancionou o estatuto do desarmamento, com medidas, ainda brandas, mas já um começo, no sentido de proibir o porte de armas no Brasil.


:: por Marcio | 08:55




segunda-feira, dezembro 22, 2003

Volta aos cinemas

Terminei com um jejum de mais de um mês de cinema: fui assistir ontem ao filme O Passageiro - Profissão: Reporter, de Michelangelo Antonioni, rodado em 1975, com Jack Nicholson e Maria Schneider.

A história conta sobre um repórter que vai cobrir uma guerrilha no interior da Africa e acaba resolvendo trocar a identidade com a do vizinho de quarto, que morre de infarto. Só que o seu vizinho é um traficante de armas e ele acaba se envolvendo numa trama super complexa, sendo perseguido tanto por quem procura informações sobre sua morte como pelos parceiros de crime de quem assumiu a identidade.

É uma história super bem filmada, por um dos maiores diretores de cinema europeu de todos os tempos, com locações em cinco países diferentes, com fotografia impecável e o grande Jack Nicholson, que pra mim faz valer o filme. E a linda Maria Schneider(que também estrelou O Último Tango em Paris dá um brilho especial como parceira do protagonista a partir da metade do filme.

Por essas que eu adoro os cinemas da Casa de Cultura Mário Quintana, que permitem que a gente possa ver clássicos como esse na telona.


:: por Marcio | 08:57




sexta-feira, dezembro 19, 2003

Um churras

E logo mais tem um churrasco daqui do trabalho. Normalmente gosto, é uma maneira de conhecer as pessoas com quem vc convive sob um outro prisma. Mas eu não tou lá com muito saco. Queria poder escapar.

Mas vai rolar carne, vai ser em Ipanema, tem várias coisas que me motivam um pouco a ir...


:: por Marcio | 16:59






O que será?

Me bateu um profundo desânimo hoje, não sei o porquê. Ou até sei, mas não adianta saber, os problemas seguirão iguaizinhos ano afora. E não depende muito desse peão resolver as coisas. Só o tempo...

Mas é isso. Tou desanimado. Mas isso passa...


:: por Marcio | 16:53




quinta-feira, dezembro 18, 2003

Festas

Confesso que não tenho lá muita paciência pras 'festas' de final de ano. Até um tempo ainda achava reveillon um lance legal. Mas a data sempre lembra do suicídio de uma tia, no dia 31 de dezembro de 1997. Desde aquele ano bom que passei numa capela mortuária, nunca mais foi a mesma coisa. E bom, não passa de mais uma data como qualquer outra. Eu participo da festa, fico meio alteradinho emocionalmente, mas já foi pior. Agora, é um momento legal pra se reunir com alguns amigos, fazer uma janta, tomar umas berejas, coisas assim...

Se o Papa Gregório não tivesse imposto o calendário que inventou, sequer teríamos essa data, mas outro final de ano, outra composição de calendário, enfim. O calendário da lua faz muito mais sentido, aliás.

Já o natal, a minha relação é ainda de maior descrença. Não acredito em Deus, me posiciono no rótulo vago de agnóstico(não creio, nem descreio, resumindo...) Assim, o Natal não tem lá muito sentido pra mim. Como tem pra minha família, mesmo que não sejam também religiosos, eu aproveito e passo sempre com eles, em Pelotas. Ainda mais depois que vim embora, a combinação ficou sempre que passo lá o Natal e fico livro no Ano Novo. Razoável. Me livra da depressão dos meus pais no final de ano.


:: por Marcio | 17:01






As férias dos outros

Eu já falei que não vou ter férias, quase. Mas ao menos vou poder aproveitar o período de janeiro e fevereiro pra ter mais sossego, com as férias do resto do pessoal aqui do trabalho. Vamos ficar apenas eu e duas colegas, durante um bom tempo de janeiro. Vai ser um tempo pra ficar de bobeira os dias inteiros, vou poder aproveitar pra estudar pro concurso que eu ainda tou inscrito e ler, tanto literatura quando material da faculdade, adiantando a matéria.

Se não tenho a minha, vou aproveitar as férias dos outros, ao menos.


:: por Marcio | 16:50




quarta-feira, dezembro 17, 2003

Caixas

O dia hoje está sendo pesado. Literalmente.


:: por Marcio | 14:25






Não resisti

Tive hoje uma tremenda vontade de comprar um maço e fumar uns cigarros. Amanhã passa.


:: por Marcio | 14:24




terça-feira, dezembro 16, 2003

O fascínio d´O Sobrado

Em razão de um texto que resolvi escrever, reli ontem uma parte d´O Tempo e o Vento, do Érico Veríssimo, que é considerada por muitos(e por mim dentre eles) a maior obra da literatura gaúcha de todos os tempos, sendo seu autor também considerado o maior escritor. Li a parte chamada O Sobrado, que é fragmentada ao longo dos dois primeiros volumes. Trata da revolução de 93, quando Licurgo Cambará fica cercado dentro de sua própria casa com a família e alguns peões resistindo a um cerco dos federalistas, enquando os republicanos, que estavam vencendo a guerra naqueles dias, não chegam para retomar a cidade.

O talento de um escritor se faz justamente em contar coisas em detalhes, na minha opinião. A capacidade de descrever situações, sentimentos e fatos com precisão. Nesse sentido o texto de O Sobrado é perfeito.

Quem se interessa em conhecer a história antiga do Rio Grande do Sul, vale a pena ler O Tempo e o Vento, ao menos seus dois primeiros livros(são sete, ao todo).


:: por Marcio | 08:40




segunda-feira, dezembro 15, 2003

Passei!

A cadeira de Teoria Geral do Processo I é um verdadeiro trauma. Na primeira vez, desisti antes do final do semestre, por razões de ordem pessoal. Na segunda vez, fui até o fim mas rodei. Finalmente consegui passar, não sem sofrimento. Nota 6,2. Finalmente consigo avançar um pouco na minha faculdade.


:: por Marcio | 13:43






O ditador no buraco

E o Saddam foi pego num buraco. A brincadeira ontem aqui em Porto era que no dia de ontem o Saddam e o Grêmio saíram do buraco.

Mas que coisa louca, não? O cara, com os milhões que poderia ter, vai se socar num buraco no meio dum monte de mato pra fugir da perseguição. No mínimo impressionante que ele não tenha saído do país, um sinal de coragem, afinal.

Mas nesse jogo nenhum dos dois lados é bonzinho. É de lamentar que essa prisão reforça o poder de Bush e uma possível reeleição desse imbecil, certamente personagem certo da história universal da infâmia.

O que mais me impressionou foram os jornalistas e assessores políticos gritando "Morte a Saddam", quando os chefes anunciaram a prisão do dito cujo. Dizer que beira ao fascismo é ser generoso. Fascimo puro.


:: por Marcio | 10:30




sexta-feira, dezembro 12, 2003

Casório Islâmico

Vou ao casamento do Roger, no domingo. Ele é um amigo de muitos anos, de Pelotas, convivemos muito entre 94 e 98, grande companheiro dos melhores anos de militância e sonhos revolucionários. Da época em que acreditávamos mudar o mundo. Pouco depois, ele deixou um pouco de acreditar, ou ao menos passou a querer mudar o mundo de forma um pouco diferente. Ele se converteu ao islamismo. Eu sigo marxista, revolucionário, essas coisas todas, mesmo um pouco desiludido com a maioria do PT.

Ele mudou pra Porto Alegre um ano antes que eu, mas nunca mais convivemos. Nunca vou esquecer de quando falei pra ele, em 2000, num dia em que a gente almoçou aqui, que eu tava namorando com um cara. Ele teve um choque, queria de todas as maneiras entender, foi conversar com nossos amigos de Pelotas, preocupado. Como não viu guarida para sua pretensão de me "ajudar", apenas se afastou um pouco mais. Eu não cheguei nem a me chatear muito. O cara tem as convicções dele, mesmo que equivocadas, deixa ele crer.

Agora ele tá se casando, domingo. Com uma moça também do islão. Me ligou convidando. Vão estar os demais amigos da terrinha e eu estarei indo. Creio que devemos cultivar a tolerância, demonstrar que as amizades permanecem mesmo perante algumas diferenças e ressentimentos. Com quem se compartilham as dores de tantas derrotas, como com meus amigos de Pelotas, fica uma cumplicidade que não é qualquer coisa pra abalar.

Será nosso encontro anual: eu, Roger, Guilherme e Fábio. Costumamos nos encontrar nos natais em Pelotas. Todo ano, desde 99, a gente consegue se encontrar, apesar de tudo.


:: por Marcio | 10:11




quinta-feira, dezembro 11, 2003

2003 está a se acabar

Tenho quase certeza de que passei ontem no Grau C que tive que fazer em Teoria Geral do Processo I. Mas creio que passei. Tirei vários livros na Biblioteca e também deixei meu requerimento de matrícula. Talvez não vá mais na Unisinos esse ano.


:: por Marcio | 14:14




quarta-feira, dezembro 10, 2003

O desprazer de nunca ter férias

Desde que comecei a trabalhar, nunca tirei férias, na acepção clássica da palavra, ao menos para um sujeito classe média porto alegre, como eu, que vai pro litoral, coisa assim.

Minhas férias sempre foram parceladas: uma semana agora, mais duas no meio do ano, mais uma não sei quando, a perder de vista. Agora vai ser assim, mais uma vez: vou tirar uns dias antes e outros depois do carnaval. Estou nesse novo trabalho há apenas quatro meses. Vou tirar uns dias, só. Devo passar aqui em Porto Alegre mesmo. Tou pensando em aproveitar pra ler e escrever. Será a oportunidade pra me jogar em alguns projetos que não tenho tempo de tocar no tempo que tenho atualmente em casa, tipo o meu romance. Pretendo ter alguns escritos prontos pra a partir do ano que vem começar a concorrer em concursos.



O que tem de bom nesse período de dezembro a fevereiro é que Porto Alegre fica mais tranquila. Ferve, mas está vazia. É horrível, gente, vocês não tem idéia: sai fumaça do asfalto, quase. Tudo transpira. Mas ao menos você vai ao cinema e não tem fila. Vai pegar ônibus, pode sentar. Vai ao super e pode circular com espaço. É outra vida. A cidade fica mais humana. O negócio é aproveitar os aspectos bons, já que temos que estar por aqui, mesmo. É amar Porto Alegre, já que férias de verdade, que é bom, nada...


:: por Marcio | 13:35








"Quero ser Rubem Fonseca"

Quando eu crescer, quero ser que nem o Rubem Fonseca. Desde pequeno, li bastante coisa dele, tipo A Grande Arte, um dos melhores romances policiais contemporâneos, a meu ver, que deu origem a um bom filme, também, dirigido pelo Walter Salles Jr. Mas especialmente pelos seus contos, Fonseca é um dos grandes autores brasileiros vivos, com uma criatividade sem igual, além de um requinte na escrita que faz a diferença pra autores que ficam apenas no mediano. Tem uma forma de abordar o submundo que só ele tem. É um dos meus ídolos, sem sombra de dúvidas.

Fazia anos que não aparecia em público. Na semana passada(e esse post tá atrasado, por sinal!), recebeu no México o Prêmio Juan Rulfo, consagrado aos melhores autores latino-americanos, entregue pelo também excelente Garcia Márquez. O foda é você ser um escritor do talento dele e não ter lá grande reconhecimento. Os jornais mostraram o prêmio, mas muito menos do que quanto Alexandre Pires cantou com o Bush na Casa Branca, por exemplo. Sendo que...

Mas é isso: devemos nos orgulhar de ter um escritor como ele, mesmo que seja um grosso, não dê entrevistas e nos prive, assim, de muita coisa que poderia contribuir na nossa discussão política ou cultural. Mas se não fosse assim não seria Rubem Fonseca.

A melhor parte da entrevista que deu foi quando uma jornalista perguntou qual era a fórmula para construir o conto perfeito, ao que ele respondeu: "Leiam Rubem Fonseca!" Não deixa de ser uma verdade.


:: por Marcio | 08:12




terça-feira, dezembro 09, 2003

Discos

Parei ontem durante um tempo para organizar meus CDs, agora que estão todos na nova casa. Fazia algum tempo que não reunia todos, se é que já tinha conseguido essa façanha aqui em Porto Alegre.

Eu perdi muitos ao longo desses anos. Quando morava com o Fabiano, um amigo nosso, Alex, pegou perto de uns vinte discos e levou embora, quando foi pra São Paulo. Ainda antes disso já tinha sido aliviado em alguns CDs por outro "amigo". Apesar do que o Alex fez lembro com saudade daquele pilantra, um dos personagens mais incríveis que já conheci.

Mas voltando aos discos: tinha todos da Adriana Calcanhoto. Agora vi que o primeiro sumiu. Terei que achar, é meio raro. Da Cássia Eller falta apenas um dos primeiros, não menos raro de achar. É o primeiro, creio eu, sem nome. Do Legião, me faltam alguns, mas tenho todos os "regulares", por assim dizer. Falta apenas o "Música para Acampamentos"(aliás, um bom presente de natal, se alguém quiser me dar) e esse último disco ao vivo, lançado recentemente, coisa de um ano, dois atrás. E falta os solos do Renato também.

Queria ter todos do Cazuza. Mais do Chico, tenho apenas uns quatro ou cinco dele. Três da Bethânia, três dos Paralamas. Engenheiros, Frank Sinatra. Além de tudo, sou bem eclético. Do Paul Simon ao Paulo Ricardo. É bom que eu ao menos nesses meu primeiro quarto de século tenha conseguido acumular livros e discos. O resto é bobagem!


:: por Marcio | 08:39




segunda-feira, dezembro 08, 2003

Achado

Pra quem curte saber sobre técnica literária e/ou tem pretensões para escritor, vale olhar o sitio Parágrafo, auto-intitulado "Manual de sobrevivência do novo escritor". Mesmo carecendo de mais conteúdo e maior atualização, tem coisas interessantes que fazem dele um grande achado.


:: por Marcio | 16:25






Lendo muito

Estou num ritmo forte de leituras. Teve um tempo aqui em que eu só contava dos muitos filmes que eu tinha visto. Era um por dia, às vezes mais. Agora, tou com os livros. São fases.

Nesse final de semana, além de ler muito jornal, tomar muito chimarrão e visitar familia, ainda li muito. Li um livro de contos do Caio Fernando Abreu(1958-96), chamado Fragmentos. Eu ainda não tinha lido nada do Caio, a não ser textos no jornal, quando ainda era vivo. Gostei muito, viu. Ele segue à risca a idéia de que literatura é transgressão. Fala de um universo que eu quero falar, também: homossexualidade, descobertas, drogas, Porto Alegre, noite, sexo, essas coisas boas e chocantes. Quero rapidamente conseguir outros livros dele. Virei fã. É interessante a gente "se ver" numa obra. Especialmente destaco "Aqueles dois", que até já foi adaptado para o cinema, um conto excelente sobre dois homens de trinta anos que vão se descobrindo um pelo outro.


:: por Marcio | 08:31




sábado, dezembro 06, 2003

Volta

Fazia tempo que não saia pra noite. Fui ao Ocidente. ava muito bom, não tão cheio como eu outras oportunidades. Quando o Sérgio me ligou convidando, não tive muitos segundos de dúvida e fui. E estava precisando. Vou sair mais em 2004.


:: por Marcio | 08:53




sexta-feira, dezembro 05, 2003

Só as mães...

Vi minha mãe agora. Veio tirar uns dias na terra boa. É sempre confortante ver a mãe, por mais que estejamos cansados, tristes ou o que quer que seja, você sempre sente-se mais abrigado. Mãe é mãe. E vice-versa.


:: por Marcio | 12:57






Mais uma vez

É bem complicado. Relação, infelizmente, envolve duas pessoas. Não depende apenas das suas qualidades e dos seus defeitos. Depende de outra pessoa também. E essa outra pessoa pode ser um completo imbecil.

Mais uma decepção, mais uma virada em questão de alguns dias. Mas agora é pra valer. Agora sou eu que não quero mais.

Não me procura não
Você não vai me achar


:: por Marcio | 08:32




terça-feira, dezembro 02, 2003

Texto produzido como "lição de casa" na Oficina Literária:

A ESPERA NA "CASA VELHA"

Saber qual é a nossa primeira lembrança sempre é motivo para dúvidas. Ninguém pode ter absoluta certeza em relação às primeiras cenas sua vida que lhe vêm à lembrança. A capacidade de organizar cronologicamente lembranças da primeira infância é algo que foge a qualquer pessoa. Uma vez tive de agüentar uma amiga contando que lembrava do dia em que havia nascido. Impossível! Qualquer pessoa minimamente séria contará lembranças de seus dois anos de idade ou mais. Uma pena, inclusive. Se fosse possível, gostaria de lembrar dos meus primeiros dias, quando meus pais certamente estavam encantados com o primeiro filho, meus avôs com o primeiro neto, meus tios com o primeiro sobrinho. O carinho e a atenção da qual é beneficiária uma criança nessas condições é maior que o normal, que qualquer bebê já vive.

Minha primeira lembrança é vaga. Quem contar em pormenores, estará mentindo. Lembro de estar em companhia de minha avó paterna, numa noite de um final de semana, provavelmente um sábado. Ela contava histórias e cantava, como faz até hoje, procurando amenizar meu choro, que raramente dava um tempo.

Curiosamente, éramos apenas os dois na enorme casa onde morava toda a família de meu pai. Naquela época deviam morar minha avó, meu avô e seis tios. Havíamos mudado - eu, minha mãe e meu pai - para Taquara, onde ele havia assumido o emprego do Banco do Brasil, quando eu tinha menos de um ano. Íamos a Cachoeira do Sul com freqüência mensal, aproximadamente. Mas eu falava era da casa: ela era uma casa grande, de dois andares. O maior, onde ficavam os quartos, sala e quase todas as peças mais importantes, ficava no nível da rua. Outro piso, menor, tinha porão e outras dependências, além de um enorme pátio. Também me vêm memórias de alguns banhos de mangueira que tomava com meu tio mais novo, o Afonso. Eram motivo de grande alegria para mim.

Não tenho certeza do que faziam meus pais. Mas aquela situação durou algumas horas. Deveriam ter ido a alguma festa, algum jantar, em Cachoeira mesmo. A casa me apavorava um pouco. Era uma casa com problemas na sua estrutura, já. Era habitualmente chamada como "a casa velha", na nossa família. Alguns anos depois, enquanto morávamos em Goiás - em mais uma das empreitadas que iam se tornando normais para um filho de bancário naqueles tempos -, a casa foi vendida e, mais alguns anos depois, demolida. Naqueles dias da minha primeira lembrança os ratos já faziam parte da casa. Passavam correndo em meio a reuniões de família ou no quarto, enquanto eu tentava dormir. Eu tinha pânico. Parecido com o medo que tinha de que meus pais não voltariam. Isso me fazia chorar. Nem as canções da minha avó não amenizavam meu sofrimento. Nem o Genius do Afonso, um dos meus brinquedos preferidos, com suas quatro cores fortes que ainda lembro - azul, amarelo, vermelho e verde - não era capaz de fazer aquela criança parar de chorar. E perguntar: "Que horas eles chegam?". Lembro que eu pedia para eles comprarem um para mim. Jamais ganhei. Outro brinquedo que namorei durante toda a infância sem nunca ter ganho foi um autorama. Meu pai alegava que era caro demais. Eu perguntava para minha avó se eles comprariam um Genius para eu levar para Taquara. Ela enrolava. "Mas eles prometeram..."

Para a sorte da minha avó - e de meus pais, não existia celular naquela época. Certamente hoje, se uma criança faz aquela gritaria toda, já se liga para os pais, já se termina com o lazer dos pobres pais, jovens ainda, querendo ver os amigos, aproveitar as delícias da noite.

Nada foi capaz de amenizar minha ansiedade. Apenas uma coisa foi capaz de terminar com aquela situação dramática: ao ouvir o ronco do motor da Kombi branca, corri desesperado para abrir a porta que dava para o pequeno pátio da entrada da casa. Eram meus pais. Minha alegria foi tão grande que parei de chorar. Me agarrava com força a eles. Nem lembrei da promessa de que eles voltariam com um Genius para mim.


:: por Marcio | 13:56






Noite sem sono, noite de leituras

Não consegui dormir quase nada hoje. Era quatro da manhã e ainda lia. Terminei de ler o Horácio Quiroga e também um livro de contos do João Silvério Trevisan, chamado Troços e Destroços. Voltei a ler contos. Nunca tinha dado muita atenção a essa parte importante da literatura. Agora tou vendo a importância e as preciosidades que existem nesse gênero. Outro gênio dessa arte é Cortázar, da qual vou terminar hoje de ler Todos os fogos o fogo. E, pra contrastar, tou começando a ler o puxado Evangelho Segundo Jesus Cristo, do Saramago.


:: por Marcio | 13:45




segunda-feira, dezembro 01, 2003

Ampliação

Comecei semana passada um projeto de muito tempo: participar de uma Oficina Literária. Tenho a impressão de que será um grande acréscimo para mim, não só porque poderei ter acesso a um "apoio técnico" de um escritor que eu admiro pra caramba desde a adolescência, mas também pelo fato de ele dar dicas de leituras e apanhados de história da literatura que achei fascinantes. Nesse final de semana li quase todo o livro de um contista uruguai chamado Horácio Quiroga, que ganhamos na primeira aula. Estou impressionado. A Oficina Literária, ao que tudo indica, vai abrir em muito meus horizontes.


:: por Marcio | 10:57








Sempre que eu digo pra alguém que leio Bruna Lombardi as pessoas riem. Imaginam que ela seja uma burra. Preconceito, só porque ela é uma das mulheres mais bonitas que o país já viu. Mas ela é uma boa poetiza. Aprendi a gostar com a minha amiga Andréa, que lia sempre, sempre declamava quando eu visitava ela. Fui ler e gostei. Já dei de presente para muitas amigas, inclusive minha irmã. Alguns poemas dela falam da condição feminina de forma belíssima, tocante. Fala de paixão de modo a você pensar "queria ter escrito isso". É o caso desse poema abaixo, que catei ontem:

SEDUÇÃO

Dentro de mim mora o animal
indômito e selvagem
que talvez te faça mal

talvez uma faísca
relâmpago no olhar
depressa como um susto
me desmarcare o rosto
e de repente deixe exposto
o meu pior

em mim germina
um força perigosa
que contamina
uma paixão vulgar
que corta o ar e que
nenhum poder domina

explode em mim
uma liberdade que te fascina
sopro de vida
brilho que se descortina
luz que cintila, lantejoula
purpurina
fugaz como um desejo
talvez te mate
talvez te salve
o veneno do meu beijo


:: por Marcio | 08:45




sexta-feira, novembro 28, 2003

O mal que o Presidente faz

Ontem tomei um porre de deixar traumas. Mais uma vez. Preciso controlar minha relação com o álcool.

Ao menos passar a tomar só vinho, com o qual minha relação é boa. Agora tomar Conhaque Presidente destróe a gente por umas duas gerações... Estou péssimo hoje!


:: por Marcio | 14:08




quarta-feira, novembro 26, 2003



No Recreio, Nando Reis

Na minha boca agora mora o teu nome
É a vista que meus olhos querem ter
Vem me ensinar a falar
Vem me ensinar a ter você


:: por Marcio | 08:14




terça-feira, novembro 25, 2003

Trepada pela virgindade

Eu detesto essas "campanhas pela paz". Isso não me diz nada. Aonde, de fato, querem chegar essas manifestações? Alguém faz "campanha pela violência"? Não. Portanto, não vejo motivo.

O que aconteceu em São Paulo, no final de semana, foi outra coisa: a primeira faixa, maior de todas, dizia claramente: 'Pena de Morte". Ou seja: matemos os matadores, assim teremos a tal da paz. Prendamos a todos os pobres, isso nos trará a paz.

Sinceridade: essas campanhas pela paz não me dizem nada. Parecem com você trepar em homenagem à virgindade.

Outra coisa: essa história da redução da maioridade penal como solução pra alguma coisa. Adianta jogar as pessoas ainda mais novas para dentro de um presídio? Quem defende isso acha que as pessoas não tem solução, na verdade. Querem criminalizar a pobreza. Boa a charge puplicada semana passada na Folha, onde a polícia aguarda na porta do berçario, pra já levar presos os bebês. É quase isso que defendem os imbecis que chegam a defender que a partir dos 12 anos as pessoas possam ir presas. Isso não resolve nada.

Se tiver redução da idade penal, eu quero que prendam a Sandy! Se tiver pena de morte, a primeira tem de ser a Hebe Camargo!


:: por Marcio | 13:40






Dia especial

Hoje tem tudo pra ser um dia especial pra mim. Começou com a notícia de que aprovei em uma das duas cadeiras que eu estava fazendo. A outra terá a prova amanhã. à noite, outras emoções me esperam... Tudo isso na Unisinos, sempre.


:: por Marcio | 10:31






Enigma

Mais uma viagem a São Paulo. Dessa vez ao menos parei no centro. Ainda assim, três dias dentro de um hotel e era isso.


:: por Marcio | 08:47




quinta-feira, novembro 20, 2003

Abrir-se

Falar o que a gente pensa sempre pode dar bons frutos. Se preservar, por vezes, não é o melhor caminho.


:: por Marcio | 17:48






Poder

Algumas pessoas tem poder muito forte sobre a gente.

Quem me fez chorar, sofrer, me sentir um lixo, essas coisas todas é a mesma pessoa que de ontem pra hoje me botou em euforia pura.

É assim. E aprendi que tem que ser assim. A pior coisa que pode acontecer a um leonino é encontrar outro pela frente.


:: por Marcio | 17:46




quarta-feira, novembro 19, 2003



Só pra citar Chico

Deixa em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção
Faça não
Pode ser a gota d'água


:: por Marcio | 08:54




segunda-feira, novembro 17, 2003

Um Passport para a perdição

A propósito: o Vinícius de Moraes foi perfeito ao definir que "o uísque é o Cão engarrafado". Sexta-feira tive a comprovação cabal disso.


:: por Marcio | 13:04








Sete Cidades
Renato Russo/Dado Villa Lobos/Marcelo Bonfá


Já me acostumei com a tua voz
com teu rosto e teu olhar
Me partiram eu dois
e procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu

Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu

Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz:
Quando estou contigo estou em paz

Quando não estás aqui,
Meu espírito se perde, voa longe


:: por Marcio | 12:03






Os vinte anos do postinho

Amanhã minha irmã faz vinte anos. É incrível isso! Eu lembro como se fosse hoje e vou lembrar sempre do dia em que ela nasceu. Lembro porque meu pai, maravilhoso pai que se esforça em ser(e em muitas coisas consegue sucesso) comprou um postinho de gasolina para mim. Lembro que acordei de manhã com a Dona Mercedes(senhora que morava nos fundos da nossa casa) me cuidando e dizendo que minha mãe estava no hospital, minha irmã tinha nascido. Pouco depois, meu pai chegou pra me pegar. No caminho até o hospital, passou na loja de brinquedos e comprou o tal do postinho, que durou anos. Deveria ter guardado até hoje, era o tipo de coisa que eu não deveria ter permitido sumir. Em cada aniversário da minha irmã lembro do postinho.

Agora está aí, uma mulher. Faz alguns anos que eu dou livros no aniversário dela. Ela faz a mesma coisa comigo. Desta vez mandei o Caminhando na Chuva, que conta a história de um garoto de vinte anos. Bem adequado. Taí aquele nenezinho, cursando Ciencias Sociais, lendo coisas parecidas comigo, ficando parecida comigo em muitas coisas. Faz alguns anos que somos grandes amigos. Ela é uma das mulheres mais sensacionais que eu conheço. Que continue assim. Ela não lê aqui. Mas eu vou mandar o texto pra ela depois, então eu digo: parabéns!


:: por Marcio | 11:31






1/2 Dente

Pra piorar as coisas um pouquinho, um dente meu(dos grandes, lá de trás) quebrou, quase ao meio, essa noite. Sinto um vazio dentro da boca. Dói muito. E não vai ser assim pra mim conseguir ir a um dentista. Só agora, com 25, começo a ter problemas mais sérios nos dentes.

A falta que fazem os pais p´ra cuidar da gente.


:: por Marcio | 11:23




sexta-feira, novembro 14, 2003

Um copo de cólera

A pior coisa que pode acontecer pra uma pessoa é ser chutada e ainda o outro dizer: "Você jamais me deu a atenção que eu precisava, você jamais demonstrou que realmente gostasse de mim".

O pior de tudo isso é quando isso não é verdade. Quando você fez tudo o que te cabia, com a tua timidez, com teu jeito, mas você expressou isso. Ninguém fica esperando na porta de uma sala de aula a uma hora e meia da sua casa por alguém que você não gosta de verdade. Não se viaja num ônibus "pinga-pinga" por duas horas só pra falar alguns minutos com alguém se você não gosta dessa pessoa.

Que merda! Tou me sentindo um merda. Um merda!


:: por Marcio | 17:45






A arca da cultura

Ontem foi lançado aqui em Porto Alegre um projeto muito interessante do Ministério do Desenvolvimento Agrário: a Arca das Letras.

O projeto vai levar livros para comunidades de pequenos agricultores e assentamentos da reforma agrária por todo o país. É um projeto muito generoso. Mesmo que singelo, é uma das coisas mais interessantes que vi até agora do Governo Lula.

O escritor Moacyr Scliar, patrono do projeto foi muito feliz ao falar. Lembrou de quando ele viu, há quarenta anos atrás, os militares queimando livros "subversivos" e de que hoje não se queimavam mais livros, se levavam eles aos assentados. "São os símbolos de um novo país que estamos fazendo surgir". Foi bonito.


:: por Marcio | 10:41






Mais um rancho

Ontem foi dia de mais compras na Feira. Para terminar a temporada, comprei dois livros do historiador Sérgio da Costa Franco, ambos sobre o castilhismo-borgismo(período entre a proclamação da república e a década de 30) no RS. Tenho a pretensão de estudar um pouco isso. Hoje meu trabalho de conclusão de curso seria algo tipo: "O ordenamento jurídico no período de Júlio de Castilhos" ou algo que o valha.


:: por Marcio | 09:30




quarta-feira, novembro 12, 2003

Basca

De tanto falar com o Samuel sobre pizza, acabei fazendo uma para mim no almoço. Sabor basca(bacon com pedaços de tomate). Só faltou presunto pra fechar a pizza perfeita!

Como tá sendo bom voltar a cozinhar em casa ao meio-dia!


:: por Marcio | 15:39








Um dia vou morar na Patagônia

Eu detesto calor. Deveria ter algum tipo de lei que garantisse os direitos humanos e poupasse as pessoas de ficarem suando durante dez meses do ano, como é o caso de quem mora em Porto Alegre. Você viver durante quase seis meses sob temperaturas maiores que 30º é desumano.


:: por Marcio | 08:47




segunda-feira, novembro 10, 2003

Metas (II)

Cheguei à conclusão de que aquela meta de cinco anos deve ser pra ter uma fila gigantesca numa sessão de autógrafos. O lançamento de um primeiro livro eu devo trabalhar pra fazer em dois ou três anos. Me lembrei que já não sou mais um adolescente...


:: por Marcio | 09:01






Pausa pra leitura

Coisa boa um final de semana sem fazer nada de mais sério. Pude visitar minha avó, ficar de bobeira vendo futebol, tomar muito chimarrão e outras coisas que você só pode fazer desobrigado.

Estive na Feira do Livro também, onde comprei e já li o primeiro livro do Charles Kiefer, chamado Caminhando na Chuva, uma ótima história juvenil.

E estou novamente empolgado com meus escritos como há muito não estava.


:: por Marcio | 08:34




sexta-feira, novembro 07, 2003

Metas

Andando na Feira fico a pensar quando será a minha vez de estar autografando meu primeiro livro pra uma fila enorme de pessoas... Cinco anos é uma meta razoável, não?


:: por Marcio | 10:22




quarta-feira, novembro 05, 2003

De além-mar

Tenho lido alguns blogs portugueses e estou a gostar. Inclusive incluí links aí à esquerda para três ótimos blogs de irmãos lusos. Eu adoro a lingua portuguesa como é falada e escrita por eles.


:: por Marcio | 13:19






Primeira compra

Está a contecendo a 49ª Feira do Livro, em Porto Alegre. É super interessante eventos que envolvem povo como esse e tem a ver com os livros, cultura que, a princípio, é mais restrita. É um momento que dá esperança na gente.

A Feira tem várias peculiaridades. A principal delas é acontecer na Praça, sem cobrança de entrada, nada disso. Isso dá boa parte do caráter de massa que ela ganha todo ano.

Como tou mal de grana, até agora comprei apenas um livro: Antônio Chimango, escrito por Ramiro Barcellos sob o pseudônimo de Amaro Juvenal. Trata-se de um poema escrito em 1915, como uma sátira à política da época, atacando o Presidente do Estado, Borges de Medeiros, líder de um grupo político que dominou a política gaúcha durante mais de trinta anos. Como me interesso por esse período histórico, resolvi aproveitar a promoção e comprar o livro. Pretendo ainda aproveitar para comprar mais alguma coisa nos dias que ainda haverá feira(ela termina dia 16 de novembro).


:: por Marcio | 10:56




terça-feira, novembro 04, 2003

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr na direção contrária
Sem pódio de chegada
Ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tou derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Por que o tempo
O tempo não pára

Dias sim, dias não
eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta(...)


Cazuza, O Tempo Não Pára


:: por Marcio | 08:27




quinta-feira, outubro 30, 2003

Celebridade

A propósito: essa nova novela das oito é péssima! La-men-tá-vel!


:: por Marcio | 09:55






Presas

Nunca tinha entrado num presídio. Acabei conhecendo por dentro o Presídio Feminino Madre Pelletier, aqui em Porto Alegre. Sinceramente, fiquei surpreso. Nunca conheci um presídio masculino ao vivo, mas já vi relatos, reportagens, filmes, livros a respeito e tenho noção do que é o ambiente. Algo bastante oposto ao que vi no Madre Pelletier, onde as meninas estão, em grande número, trabalhando, conversar contigo com tranquilidade e uma tristeza que qualquer pessoa com a livre circulação cortada teria. Fiquei sinceramente tentado a trabalhar a respeito do tema em algum trabalho universitário, quem sabe até mesmo minha conclusão de curso.


:: por Marcio | 08:41




quinta-feira, outubro 23, 2003

Ontem, quando eu tinha quase terminado um trabalho a ser entregue em aula, sai rapidamente do computador e, quando voltei, a janela tinha sido fechada e ao abrir, tinha perdido uma grande parte do trabalho. Raiva pura. Depressão. A minha única sorte foi que ao chegar em aula soube que tinha sido adiada a entrega do trabalho para a semana que vem. Ao menos um pouco de sorte na vida é necessária.


:: por Marcio | 08:28




sábado, outubro 18, 2003



E eu tive agora na Bienal do Mercosul e confesso: não tenho muita paciência pra arte moderna. Que coisa horrorosa aquele monumento das cuias!


:: por Marcio | 11:07






Acabei de caminhar. Transpirei um pouco, aproveitando um sábado de folga, que não tinha faziam uns dois meses. Mas é um horror ver os termômetros marcando 29° às dez da manhã.


:: por Marcio | 11:05






Será?

Ao que tudo indica, terei o final de semana inteiro pra mim. Pena que a grana é curta, porque eu queria pegar uma praia, até!


:: por Marcio | 11:03




sexta-feira, outubro 17, 2003



Ah! Vai rolar um lance legal na semana que vem em Porto Alegre: o Universo das Tribos.


:: por Marcio | 14:26




quinta-feira, outubro 16, 2003

Eu não sou um "sangue bom"

Constrangimento total. Lamentável.

Fui com dois colegas ontem doar sangue. Não lembrei que uma pessoa que "é ou foi homossexual masculino" ou "manteve relações sexuais com bissexual masculinho" não pode doar seu sangue, mesmo que use camisinha, não se pique e outras coisas que, dai sim, fazem você ser "de risco". Além disso o sangue coletado sempre é examinado antes de se fazer uso. Assim, essas regras são puramente discriminatórias, segregadoras. Não lembrava disso quando saí pra doar. Quando cheguei no laboratório e um dos colegas me mostrou a plaquinha com essas merdas todas escritas, deu vontade de rir, foi a única coisa que senti. Constrangimento puro. Ainda bem que o médico que me atendeu foi gente boa, expliquei a situação e ele resolveu na boa, justificando a "não coleta" em razão de pressão alta.

Mas quando vai acabar essa discriminação absurda?


:: por Marcio | 09:25




quarta-feira, outubro 15, 2003

Ainda é tempo de tomar vinho tinto

Quando saí de Porto Alegre fazia um bruta calor. Levei apenas um moletom, imaginando que nem usaria, no máximo na viagem. Morri de frio todos os dias e ainda senti o cheiro de usado do mesmo. Choveram dois dias torrencialmente. Voltando pra cá ainda sinto uma réstia de frio. Será que em SP faz mais frio que aqui?


:: por Marcio | 09:36




terça-feira, outubro 14, 2003

Schumacker campeão. Fluminense toma goleada.

Novidade, alguém tem alguma pra contar?

Ah, eu tenho: meu time venceu o Caxias, de Joinvile, deixando encaminhada a classificação pra mais uma fase da série C do Brasileiro. Massa!


:: por Marcio | 09:42




quinta-feira, outubro 09, 2003

Mais uma vez estou indo pra Sampa passar três dias encerrado, em reunião. Mais uma vez não vou conseguir conhecer a cidade, conviver um pouco com ela.


:: por Marcio | 14:05




segunda-feira, outubro 06, 2003

Eu tenho algumas ligações afetivas com Pelotas. Meus pais, muitos amigos e o time preferido. O time, por sinal, vai indo... Passou pra segunda fase do Brasileiro da Série C.

Mas o que é foda no futebol em Pelotas é a cultura de violência. Na quarta passada foi morto a pauladas um torcedor do Pelotas na saída do Estádio Bento Freitas, do Brasil, rival da cidade. Os "bra-pel" são sempre violentos, infelizmente, contrastando com um clássico sensacional, não tanto em qualidade, mas na mobilização que gera na cidade, algo que não acontece em Porto Alegre quando tem Gre-Nal, por exemplo.

É uma pena que acontecam essas coisas. Jamais fui a um clássico no estádio do Brasil por esse medo da violência. Em todas as vezes em que o Pelotas vence lá, morre alguém, acontece alguma convulsão na cidade. Uma pena. A imbecilidade estraga o espetáculo sensacional que é o futebol.

Espero que ao menos agora, com esse episódio aconteça alguma coisa, nem que seja mesmo avanço da consciência das pessoas. A comoção na cidade é muito maior em razão de que o torcedor que morreu era um empresário de ponta da cidade e senhor de 62 anos, o que dá uma clara noção da covardia da agressão, pois quando jovens sofrem violência, sempre fica aquela coisa de que "talvez tenha pedido pra levar".


:: por Marcio | 09:52




sexta-feira, outubro 03, 2003

A propósito: Alexandre Pires cantando para Bush não tem nada mais adequado. Breguice e mais breguice se atraindo. Depois tem uma lei da física que diz que os iguais se repelem... que besteira!


:: por Marcio | 11:19






"Quem tem um sonho não cansa".


:: por Marcio | 11:18




terça-feira, setembro 30, 2003



Você pode dizer que Schumacker é irritantemente arrogante. Que ele construiu suas vitórias num dos períodos mais "terra arrasada" da F1, onde não encontrou adversários à sua altura(enquanto em outros tempos corriam juntos Senna, Piquet, Mansell, Prost, Berger...). Ainda assim é preciso que se diga: são 70 vitórias. Serão seis títulos mundias. Não é possível falar que o cara não seja um gênio, um dos grandes desportistas dessa década(e da passada), sem sombra de dúvidas.

E o que mais tem me alegrado é que as corridas dessa temporada têm marcado o renascimento de um esporte que vinha agonizando em termos de emoção aos seus espectadores. Se tornou novamente emocionante ver F1. Tomara que continue assim para os próximos anos.


:: por Marcio | 12:14






A propósito: foda-se o Gugu!


:: por Marcio | 11:55






A minha noite ontem foi boa: recebi uma prova em que tirei 10 e ainda dei beijo na boca! Noites como as de ontem podiam acontecer sempre. Eu teria ainda maior prazer em ir na Uni que eu já tenho.


:: por Marcio | 09:09




segunda-feira, setembro 29, 2003

- 7 mensagens no celular entre as 7 e 8 da manhã de um sábado;
- Convite pra jantar na Unisinos;
- Ligações em horas pouco esperadas pra tratar de nada;

Isso tudo é só porque você curte me torturar ou tem também uma pontinha de carinho?

Porque eu tou começando a ficar com raiva...


:: por Marcio | 15:02






E no sábado fui pra Pelotas, onde acompanhei o casamento da Andréa, também grande amiga. Hoje em dia já não ocorrem tantos casamentos, mas casualmente tinha tido um no início de agosto, também na terrinha...

Esse tava belíssimo. Aconteceu numa igrejinha no Laranjal, praia de água doce da cidade. A igrejinha era bonitinha, super pequena, nem couberam todos os convidados lá dentro. E depois aconteceu um super almoço numa das churrascarias mais badaladas da cidade, chamada Saladeiro. Comi carne como poucas vezes na vida... E me diverti muito. Eu considero casamento algo desnecessário, mas bem que é marcante...


:: por Marcio | 09:11






Reinado do imediato

Na quinta passada fui na formatura do Chico, um grande amigo meu, em Economia da UFRGS. Eu sempre fico um pouco emocionado com formatura, pensando no dia em que isso acontecerá comigo... lá por 2005, 2006...

Mas o que me chamou a atenção mesmo é a escolha das músicas que cada formando fez, que dá uma demonstração de como, mesmo em um público seleto como esse, reina o imediatismo. A música de abertura da novela, a música do Zeca Pagodinho, coisas assim, do último ano, são escolhidas pela maioria das pessoas, que demonstram assim não ter memória, capacidade de ter alguma música ou artista que lhes marque por mais que dois anos. Muito desagradável você constatar isso mais uma vez.


:: por Marcio | 09:06




quarta-feira, setembro 24, 2003



A luta faz a lei

Há anos que ouvimos a crítica dos latifundiários(que se auto-intitulam "produtores") ao MST porque este descumpre a lei ao ocupar terras improdutivas.

Desde o ano passado, a contradição do discurso dos proprietários aparece de uma forma super curiosa: eles plantam transgênicos, proibidos por lei. E defendem sua atitude como "algo inevitável". Ou seja: adotaram a mesma tática do MST, fazer a lei mudar a descumprindo. Portanto, deviam ao menos deixar de ser hipócritas, cretinos e, mesmo discordando do mérito dos sem terra, deixar esse argumento furado de lado.

Outra: o Governo Federal agora está encaminhando a liberação do plantio do soja transgênico esse ano. A pressão da maioria dos plantadores é enorme, especialmente aqui no RS. Eu só quero saber uma coisa do Presidente: eu vou ter o direito de saber que produtos tem transgênicos quando eu chegar no supermercado(até o momento não tenho essa informação)? Saberei se o chocolate que eu tou comprando tem transgênico? Saberei se a galinha que eu tou comprando comeu transgênico ao longo do seu ciclo de vida?

Me preocupo... sei que a Ministra Marina Silva, do Meio-Ambiente, também se preocupa com isso. Parabéns à Marina. Mais um ponto que o Lula perde comigo...


:: por Marcio | 09:43




sexta-feira, setembro 19, 2003

Porém...

De chimarrão eu gosto.


:: por Marcio | 18:00








Gauderiada

Destesto gauchismo. Acho que já falei disso algumas vezes disso. Detesto gente de bombacha. Detesto prenda cheia de renda bordada. Detesto chama crioula. Detesto o machismo típico disso. Detesto lenço vermelho. Detesto...

Ficar cultuando uma guerra civil que durou dez anos, matou milhares de pessoas(sempre quem morriam eram os escravos, os peões, nunca os senhores das terras) em nome de causas obscuras é, no mínimo, questionável.

Detesto essa nossa pretensa superioridade, que uma parcela grande do povo do meu Estado acaba adotando, tanto que no Hino Rio Grandense tem um trecho que diz:

Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra...


Detesto o dia 20 de Setembro. Destesto essa arrogância "centro do mundo". Detesto comemorar Semana Farroupilha... Gostaria de não precisar sair de casa amanhã. Pior: ainda terei de me misturar com a gauderiada...

São os "ofícios dos ossos"...


:: por Marcio | 17:52






Socorro!

Eu quero alguma emoção pequena nesse final de semana. Qualquer coisa que se sinta. Eu quero amanhecer segunda-feira cantando de novo. E quero parar de tossir também. Já são mais de duas semanas assim. Cansei de tossir.


:: por Marcio | 12:20




quarta-feira, setembro 17, 2003

Estatuto da vida

Continuo a insistir que é fundamental que se aprove a restrição ao porte de armas por pessoas comuns. Essa balela de que "as pessoas tem o direito de se defender" é a coisa mais falsa do mundo. Ninguém se defende com uma arma debaixo do travesseiro ou em cima do roupeiro. Apenas está criando oportunidades para acidentes, suicídio de adolescentes, tragédias do tipo.
Outro argumento lamentável que circula aqui no RS é que "as fábricas de armas empregam centenas de pessoas". É um tanto duro dizer, mas empregos gerados pela violência precisam ser recompostos de alguma forma. O governo poderia de algum modo realocar essas pessoas, incentivar a criação de uma nova indústria na cidade onde a Taurus funciona, mas manter a empresa produzindo armas apenas porque pessoas vivem disso não se justifica. O que os grandes jornalistas e deputados que falam essas merdas querem é manter o lucro do "Sr. Taurus", isso sim.


:: por Marcio | 11:15




terça-feira, setembro 16, 2003

Centro não é bairro

O meu novo apartamento é muito bom. Mas basta descer à porta para perceber que você está morando mesmo no Centro.

Infelizmente...


:: por Marcio | 15:12




segunda-feira, setembro 15, 2003

Euforia

Uma tarde de domingo precisa ser muito boa pra você amanhecer na segunda cantando Samurai.


:: por Marcio | 09:18




sexta-feira, setembro 12, 2003

E nesse final de semana tem corrida na F1. Há décadas que uma temporada não chegava a três corridas do final com tal disputa: entre o primeiro e o terceiro colocado são apenas dois pontos que separam. Tá valendo a pena ver as corridas, sem previsibilidade do resultado, algo que por anos foi possivel ter. Motivo pra acordar cedo sábado e domingo.


:: por Marcio | 17:54






Em meio aos móveis desmontados da mudança, tive uma febre terrível, cheguei a delirar. Que noite horrível!


:: por Marcio | 09:45




quinta-feira, setembro 11, 2003

Troca-troca

Não vou entrar na onda de deixar livro em lugar público e procurar outro pra mim. Primeiro que é pouco provável que eu ache um livro do Garcia Marquez no botecão debaixo do meu apartamento. E segundo que sou muito apegado aos meus livros pra doar algum. Prefiro outras trocas.


:: por Marcio | 15:05








Chute no saco

Dizer que o Brasil jogou mal ontem é dizer pouco do que foi o jogo da Seleção. Foi desagradável, do início ao fim. Nem o Kaká entrando não foi capaz de alegrar a noite.


:: por Marcio | 10:42




quarta-feira, setembro 10, 2003



11 de Setembro...

... de 1973 O golpe militar que derrubou o presidente democraticamente eleito Salvador Allende, que vinha fazendo mudanças no país, é uma das maiores atrocidades do século passado. Só pra variar, com o governo dos EUA cumprindo um papel preponderante no enterro das esperanças de mudança, de um mundo mais generoso. Os sonhos, contradições, erros e acertos de Allende seguem servindo a cada sujeito de esquerda que acredita que pode mudar o mundo...

... de 2001 A barbárie do terror faz com que, pela primeira vez, os Estados Unidos sejam atacados em seu próprio território. É um marco de um período histórico de grandes tragédias, de barbárie total. Um período em que a esperança não tem tanta força como em 70... Culpa de quem? O terror é culpa de quem o alimentou... Saddam, Osama e todos os outros são cria de quem?

Eu lembro do 11 de setembro de 2001. Eu estava esquentando a água pro chimarrão, como em todos os dias por volta das 9h30 da manhã quando um colega entra na cozinha falando do que estava começando a acontecer. O mundo todo acompanhou pela internet o suceder dos fatos. Lembro de que no outro dia eu amanheci em Santa Rosa lendo um caderno especial da Zero Hora sobre os fatos, ainda pouco claros sobre origem, motivos, etc... Aliás, dois anos depois, muita coisa ainda não está explicada...

Dois anos depois, muito mais atrocidades, seja atribuidas a Osama, seja claramente de autoria do W. Bush tem nos deixado perplexos.

Estes são dias desleais...


:: por Marcio | 15:38




segunda-feira, setembro 08, 2003

Faço aqui um agradecimento super especial ao Samuel pela volta dos comentários.


:: por Marcio | 13:50






Mudança de apartamento. Reuniões. Trabalho. Gripe forte. Chuva. Conta zerada no banco.

Alguém aí tem alguma idéia de invenção pras coisas ficarem um pouco piores? Eu tou me esforçando...


:: por Marcio | 13:48




quinta-feira, setembro 04, 2003

Eu não entendo nada de configurações do blog e tou puto com essa coisa de não aparecer mais os comentários nem o contador. O que fazer?!


:: por Marcio | 11:13




segunda-feira, setembro 01, 2003

Que história sensacional essa do menino de 14 anos que fugiu de casa no Rio de Janeiro pra se incorporar às FARC! Literatura pura!

Esse aí me superou na precocidade política!


:: por Marcio | 15:01








Charles Bronson morreu esta noite. Fazia alguns anos que não se ouvia falar do peão. Podemos até condenar o tipo de cinema que ele fazia - reprodução da violência, filmes descerebrados, etc. Certamente hoje em dia eu não me prestaria muito a assistir os filmes dele. Mas por volta dos meus 14, 15 anos, adorava! E certamente foi visto por milhões de pessoas com seus filmes. Grande figura! Alguns filmes dele, em especial, são muito bons: Sindicato da Violência, Era Uma Vez no Oeste e Sete Homens e Um Destino.


:: por Marcio | 14:56




sexta-feira, agosto 29, 2003



Ainda no final de semana fui ver O Homem do Ano, de José Henrique Fonseca, mas só agora consigo postar sobre. Notas: 1) essa linguagem "violência gratuita-irônica", tipo Patrícia Melo(autora da história original) ou Rubem Fonseca(autor do roteiro e pai do diretor) funciona bem na literatura, mas está muito desgastado no cinema; 2) o normal de Murílo Benício é mesmo ser ruim, atuações como em "Amores Possíveis" é uma exceção; 3) Natália Lage tem futuro; 4) a fotografia do filme é boa, assim como outros detalhes técnicos, a própria direção; 5) tem filme nacional melhor na parada; 6) tem filme nacional pior na parada.


:: por Marcio | 14:45




segunda-feira, agosto 25, 2003

Li dois livros nos últimos dias:
- Mês de Cães Danados do Moacyr Scliar. Eu não tenho lá grande afinidade com o texto do mais novo "imortal" brasileiro, mas fiz mais uma tentativa. E achei interessante. É um texto ágil, intenso, narrado numa linguagem oral, acabei lendo em dois dias. A técnica de se utilizar do cruzamento de uma história ficcional com fatos históricos é um recurso que acho sempre interessante. Gostei!
- Elogio da Mentira me fez gostar ainda mais da Patrícia Melo, que já está entrando pra galeria dos meus escritores preferidos. Ela tem um estilo muito inpirado no Rubem Fonseca, que é um dos grandes gênios da literatura brasileira. A história de um casal de amantes que vai matar o marido da mulher e procura fazer de forma perfeita é um dos maiores clichês da ficção, mas ela conta de uma forma tão bem feita, com tanta ironia, que se tornou profundamente original. Quem não conhece o trabalho da Patrícia, por favor, faça-o!


:: por Marcio | 09:04




quinta-feira, agosto 21, 2003

Coletivos

Andar de ônibus é sempre um saco. Hoje tinha um sujeito com um radinho de pilha ligado ouvindo alto, como se todo mundo gostasse dos Tribalistas(que é só o que toca em algumas rádios). Mas o pior são as pessoas que te pisam, empurram pra descer na mesma linha que você. É um saco!


:: por Marcio | 08:56




quarta-feira, agosto 20, 2003

Terminei de ler Fundador, da escritora Nélida Piñon. Poucas vezes tinha lido um texto com linguagem tão elaborada, mas ao mesmo tempo tão complexo. Sei que não sou O intelectual, mas igual... não entendi lhufas. Será que o segredo pra ser da Academia Brasileira de Letras é escrever coisas complexas e com linguagem rebuscada?


:: por Marcio | 09:27




terça-feira, agosto 19, 2003

Mais uma vez tem show do Nando Reis em Porto Alegre e não vou poder ir.


:: por Marcio | 10:33




quarta-feira, agosto 13, 2003



Ontem vi A Última Noite(25ª Hour) de Spike Lee. Edward Norton faz um traficante que é pego com um quilo de cocaína no sofá da sala. A partir daí se desenvolve a história, no último dia que Montgomery tem antes de se apresentar para cumprir uma pena de sete anos. A paranóia sobre quem o entregou(talvez a namorada), o drama de ficar preso sete anos e os traumas consequentes se cruzam com uma cidade em paranóia. É um dos primeiros filmes produzidos em Nova Iorque depois dos ataques de 11 de setembros de 2001. Dessa vez Spike Lee caprichou em tudo. O filme é impactante!


:: por Marcio | 09:25




terça-feira, agosto 12, 2003

E fui no Ocidente, depois de algum tempo. É super estranho. As caras mudaram um pouco, mas ainda assim segue sendo o mesmo lugar, com gente bonita, gente diferente. Uma música um pouco estranha, achei o som meio ruim. Mas foi legal começar a sair de novo, depois de tanto tempo. Sempre é estranho recompor algumas coisas depois de algum tempo absorvido numa rotina em que você só faz programas com "alguém". Se separar é sempre estranho, mesmo quando você não chegou a estar assim tão junto. Tipo... nunca chegamos a ter uma formalização de uma relação, mas ainda assim era uma relação. E que mexeu muito com a minha identidade. Recompor ela a partir de agora será super interessante. Voltar a ser o que era, um pouco melhor...


:: por Marcio | 14:28






Eu tive o privilégio de ver o "grande" Matheus Nachtergaele e a ótima Marcélia Cartaxo na peça Woyseck nessa última sexta aqui em Porto. O texto é muito bom e fica impactante pela forma como foi "montada" a peça: a ordem de encenação vai sendo sorteada, cena a cena. Haja preparo do elenco pra encarar tal desafio. E em especial fiquei mesmo impressionado com Nachtergaele. Nunca tinha visto um ator ficar tão transtornado com um papel, de tal forma que, mesmo depois que acabavam as cenas, ele ainda demonstrava um certo choque característico do personagem. Já era um admirador do cara, agora mais ainda...

Ainda mais que logo depois, no Ocidente, encontrei o cara lá, todo espontâneo, simpático, dançando sob a admiração de um grande número de pessoas. Ele é um caso raro de ator de verdade que consegue ter admiração do público.


:: por Marcio | 14:24




quarta-feira, agosto 06, 2003

Amanhã pela manhã, mais exatamente em torno das sete horas, estará fazendo vinte e cinco anos que eu nasci. Nesse final de semana eu tava mexendo na caixa de fotos dos meus pais e peguei uma foto da minha mãe grávida de mim, nos últimos dias. Uma foto de 05 de Agosto de 78. Achei o máximo, não conhecia aquela foto. É incrível como o tempo passa.

Eu esperava estar melhor ao chegar aos 25. Tou longe ainda de terminar minha graduação, tou ganhando mal pra caralho, tudo meio complicado, com perspectivas complicadas. Mas ainda assim tou curtindo a minha vida, porque acho que busquei, ao vir pra Porto Alegre, ser mais eu. E tou sendo. Então tá bom, nada de se deprimir. É tocar a vida e lutar pra chegar aos 30 melhor, com as coisas mais resolvidas...

Ah: parabéns ao Caetano Veloso, que é do mesmo dia que eu. Um dia em que nasceram duas grandes personalidades...


:: por Marcio | 18:29




segunda-feira, agosto 04, 2003

Mudanças por vir...

Certamento outra moradia. Será a, deixe-me ver, nona moradia em pouco mais de quatro anos de Porto Alegre. Talvez(provavelmente) novo emprego. Será o quarto em quatro anos. Outras coisas podem ainda acontecer. Isso me deprime e anima ao mesmo tempo. Mas eu queria ter mais estabilidade.


:: por Marcio | 17:38




segunda-feira, julho 28, 2003

E esse calor que não passa?


:: por Marcio | 18:15






Por mais que não seja um gaúcho tacanho, daqueles que acham que pra cima das nossas fronteiras não se tem nada de útil, que se acham mais gaúchos que brasileiros, ainda assim eu tenho um gauchismo forte nas minhas veias. Sou brasileiro e sou gaucho. Especialmente quando se trata de alguns compositores, como o Nei Lisboa, cujo novo show eu vi neste sábado passado no São Pedro.

O cara tá lançando mais um disco, chamado Relógios de Sol. É um disco mais romântico que os anteriores. Gostei quando ouvi, mesmo que tenha sido uma audição rápida. E dai pude ver no show um trabalho novo bem legalde um Nei mais velho e mais tranquilo que no show que tinha visto antes dele, ainda em Pelotas, há uns seis anos atrás. Sempre vale a pena um programinha cultural. Pretendo ver duas peças nos próximos dias.


:: por Marcio | 18:15




quarta-feira, julho 23, 2003

Vi também nesse ciclo da gripe - percebam que só sai de casa p´ra ir ao cinema - o excelente O Último Beijo, uma comédia italiana sobre relações.



O filme tem vários motivos pra ser bom. Primeiro que essas histórias que analisam "as relações" de forma genérica costumam me agradar, quando são realistas, mostrando que as pessoas se apaixonam, se cansam umas das outras, acham outras pessoas, essas coisas. O filme brinca e fala sério sobre isso. Muito bom roteiro.

O protagonista é o charmoso Stefano Accorsi, que já havia visto em outros dois filmes e sou apaixonado. O cara é excelente ator e é charmoso pra caramba. E ele está cercado de duas mulheres muito bonitas(como todo o elenco, por sinal), mais uma coisa que encanta no filme.

Por último, o filme tem uma fotografia muito legal, se passa em lugares bonitos, é um filme que faz bem. Faz a gente um pouco mais feliz.


:: por Marcio | 10:09






Estou hoje saindo de uma gripe brutal. Haja paciência!


:: por Marcio | 09:29








Vi mais um filme nacional muito bom: Desmundo, de Alain Fresnot. O filme conta a história de uma órfã portuguesa que é mandada para casar no Brasil e acaba na mão de um fazendeiro bruto, da qual passa a tentar fugir.

O filme é impressionante na reconstituição de época que faz. Não só em cenários, figurinos e outros aspectos, mas o que mais chama a atenção é a reconstituição do português arcaico, que era falado à época. O filme é falado nessa linguagem e tem legendas.

Muito bom. Como sempre digo, mais um filme que vale a pena ser visto...


:: por Marcio | 09:28




sexta-feira, julho 18, 2003



Ontem fui ver um filme bem curioso chamado O que fazer em caso de incêndio. É um filme alemão sobre um grupo de anarquistas que larga uma bomba em uma casa, mas essa bomba fica lá por mais de dez anos, até estourar. Eles então se reencontram para desarticular as provas e não serem incriminados. Um deles é publicitário, o outro é advogado, outra virou uma socialite. É bem curiosa a coisa da passagem do tempo e da adaptação de parte daqueles radicais contestadores à própria ordem que contestavam. Trata-se de uma história legal, nesse sentido. De resto é um filme meio fanfarrão, cheio de clichês e "frias", impossíveis de se acreditar. Mas diverte e faz pensar, em alguma medida.
E tem um protagonista trintão de fazer valer o filme!


:: por Marcio | 14:42




terça-feira, julho 15, 2003



Vi também Longe do Paraíso, com a lindíssima Juliane Moore no papel de uma mulher que descobre a homossexualidade do marido e se vê, concomitantemente, atraída pelo jardineiro negro. É um filme de época com excelente técnica(fotografia, figurinos, direção de arte, essas coisas), além de bons atores. O filme é um bom retrato sobre a intolerância, tanto racial como de opção sexual, já que na época gueis eram "tratados" com eletrocoque, inclusive. Mas a história poderia ter sido melhor desenvolvida. Decepciona um pouco. Ainda assim é um bom filme, dos melhores do ano.


:: por Marcio | 09:50




segunda-feira, julho 14, 2003



Fui ver O homem que copiava, de Jorge Furtado na quinta passada. O filme se passa em Porto Alegre e tem o excelente Lázaro Ramos como protagonista.
Eu gosto dos trabalhos do Jorge Furtado, ele tem um toque criativo extremamente interessante, acho o texto dele muito bom. O elenco tá legal e o filme é bem produzido. Pra quem gosta de filme brasileiro, vale a pena dar uma olhada. Pra mim o filme tem um toque especial, pois se passa em Porto Alegre e em boa parte foi filmado na região do bairro Navegantes, próximo de onde morei por pouco mais de um ano, o ano mais agitado dos quatro que vivo aqui. Os personagens passam por vários pontos que fazem parte da minha memória e isso toca a gente um pouco. Eu adorei!


:: por Marcio | 16:53




quarta-feira, julho 09, 2003



Tive ontem a possibilidade de, finalmente, ver Tiros em Columbine, de Michael Moore, Oscar de Melhor Documentário de Longa Metragem deste ano.

Tiros... trata da obsessão dos estadunidenses por armas de fogo. Começa nisso, mas termina por ser uma das melhores críticas já feitas ao american way of life: mostra um povo paranóico, cheio de traumas que trata de encobrir em nome de manter uma de suas maiores indústrias, a de armas.

Muito oportuno num momento em que o governo brasileiro começa a discutir com a sociedade e com o Congresso a possibilidade de restringir ainda mais o porte e a comercialização de armas. Algo que, por sinal, sou plenamente favorável. Não existe motivo algum pra um cidadão comum ter armas dentro de casa. Deve haver uma regulamentação apenas em relação a armas esportivas e era isso. Essa de que todo mundo deve ter direito a ter armas em casa pra se proteger dos bandidos é uma bobagem sem tamanho.

Arma em casa não protege. Um dos meus melhores amigos de infância ficou paraplégico ao levar um tiro por acidente brincando com um amigo, aos 16 anos. Estava na casa do amigo, estavam dando tiros com arma de pressão e resolveram dar tiros com uma arma de verdade do pai do dono da casa. Maurício nunca mais vai andar. Outros muitos já tiveram essa situação e continuarão tendo enquanto alguns muitos imbecis acham que se protegem tendo armas em casa.


:: por Marcio | 16:16




segunda-feira, julho 07, 2003

Depois de um bom tempo sem cinema, fui ver "O Filho". Olivier é um instrutor de uma marcenaria que abriga jovens egressos de punições, tipo FEBEM ou FASE aqui do RS. Entre seus alunos acaba caindo o menino que alguns anos antes tinha matado seu filho. É um filme tenso, com um enredo interessantíssimo e que desenvolve bem a tragédia da situação. Vale a pena ser visto, mas exige paciência. Mais que um filme francês, ele parece até um filme iraniano, tão lenta é sua montagem. Mas em tempos em que está passando tanta merda nos cines, pode ser uma boa alternativa.


:: por Marcio | 13:13






Eu tou passando por uma fase de inferno astral. Por isso mesmo a minha demora em escrever aqui(quase duas semanas). Mas nada de preocupações, são coisas que passam... Uma delas é a matrícula no segundo semestre, que tem me consumido energias devido à falta de dinheiro.


:: por Marcio | 13:08




quarta-feira, junho 25, 2003

A quem interessar possa: a trilha sonora de Cidade de Deus é realmente espetacular, não apenas na parte de músicas consagradas como também nas criações originais.


:: por Marcio | 16:31






Meu feriadao em Pelotas foi tri. Além de matar a saudade dos pais e irmã, pude ao menos rever algumas pessoas que eu curto entre os amigos e amigas. E receber dois convites para casamento de um dos melhores amigos e uma das melhores amigas. Hora de atualizar a roupa. Comprar nova gravata, novo sapato, etc...
Amigos intimos casando é sinal da idade avançando?


:: por Marcio | 15:56








Por acaso acabei encontrando um autor interessante chamado Milton Hatoum, da qual li no feriado o livro Dois Irmãos. O cara é professor universitário em Manaus e tem uma linguagem muito boa, além de, nessa história, contar de forma muito interessante a trajetória de uma família de libaneses migrados.
Pra quem curte descobrir coisas novas da literatura menos comercial, uma dica!


:: por Marcio | 15:52




quarta-feira, junho 18, 2003



Tou indo pra Pelotas, visitar meus pais e amigos. Nesse ano fui apenas uma vez lá, mesmo que a cidade fique a menos de 300 quilometros de PoA. Até porque quero descansar um pouco...


:: por Marcio | 15:08




terça-feira, junho 17, 2003



Terminei ontem de ler o livro Cidade de Deus, de Paulo Lins. Eu tinha gostado muito do filme. Li a primeira ediçao, ja que a segunda foi bastante cortada pelo autor, para se tornar mais "pop".

Quero dizer que gostei bastante do livro. Forte como o filme, violento, chocante. Mas muito diferente. Muito pouco da historia acontece como no filme, a bem da verdade. Nao se pode, no entanto, dizer que um ou outro seja melhor. Cada um cumpre muito bem seu papel. A linguagem cheia de girias, crua, autêntica faz do livro um belo trabalho sobre a realidade do morro, sem mascaras. Eh um amontoado de historias que as paginas de jornais, muitas vezes, nao trazem pra bem de poupar o leitor burguês.

Vale a pena ser lido. Basta ter estômago. Quem viu o filme consegue...


:: por Marcio | 13:03






Tive ontem uma boa notícia: passei em Familia sem necessidade de exame. Talvez o faça apenas para tentar aumentar a média.


:: por Marcio | 09:55




sexta-feira, junho 13, 2003

E mudou aqui o esquema pra postar... ficou mais confuso... Não entendi!


:: por Marcio | 12:40






E quarta-feira chego em aula e descubro que a prova foi antecipada para aquele dia. Mais um exame... De duas cadeiras, dois exames...


:: por Marcio | 12:39




terça-feira, junho 10, 2003

Ah, certamente ficarei em exame em Direito de Família. Haja saco!


:: por Marcio | 11:48






Tou de saco cheio. A manhã foi uma merda...


:: por Marcio | 11:47




segunda-feira, junho 09, 2003



Consegui retomar minhas idas ao cinema. Fui ver Carandiru, que há muito tinha curiosidade de ver. Sinceramente, o filme é necessário, indispensável de ser visto, mas tive uma sensação estranha. Não sei dizer se gostei. É uma super produção, tem uma abordagem humanizante das situações que me agrada, mas talvez "glamourize" demais toda a história, toda a rotina.
De qualquer forma é mais uma demonstração da qualidade que o cinema brasileiro tem tido em suas produções recentes.
E para aqueles que estudam Direito ou qualquer coisa na área de ciências sociais, o filme faz pensar um pouco também sobre o sentido da punição que hoje conhecemos mais disseminada, que é prender as pessoas por o que quer que cometam, até em pensamento, que é a filosofia hoje em vigor no Direito Penal. Jogar uma pessoa no sistema carcerário é desistir definitivamente de reintegrá-la na sociedade.


:: por Marcio | 09:35




segunda-feira, junho 02, 2003

Eu achava que andar de trem era ruim. Hoje, com esse lance da greve do trem, peguei ônibus do Centro até a Unisinos. O ônibus quebra, troco de ônibus, tenho que andar em pé, amontoado. Tou começando a revisar aquela minha concepção de que ter carro é coisa de gente metida a besta.


:: por Marcio | 19:10






Alívio

Meu time ao menos não vai cair pra Segundona do Campeonato Gaúcho. Já tá bom...


:: por Marcio | 19:08




sábado, maio 31, 2003

Indisposto

Minha tensão da quinta-feira, plenamente justificada, mas suplantada à noite, me fez fumar muitos cigarros. Pra mim o fumo está diretamente ligado à tensão, como a muitas pessoas. Junto do fumo vieram duas terríveis cervejas quentes que me fizeram passar muito mal durante a noite e durante todo o dia de ontem. Somente hoje me sinto melhor. Mas com sono. Ter aula no sábado de manhã é "de última".


:: por Marcio | 10:26




quinta-feira, maio 29, 2003

Será que Renato tinha razão?

Quando se aprende a amar, o mundo passa a ser seu?


:: por Marcio | 19:25






Quero gritar!

Já passei da fase em que talvez até merecesse suportar os sumiços alheios... hoje eu posso me dar ao direito de mandar pra bem longe esse tipo de coisa... E o pior é que a única coisa que não sinto é raiva... tou preocupado mesmo!


:: por Marcio | 19:23




quarta-feira, maio 28, 2003

Cá entre nós: quanta bobagem!


:: por Marcio | 12:02




segunda-feira, maio 26, 2003

Ecstasy Um X Fome Zero

Fui sábado à noite numa rave cujo motivo era "contribuir com o Programa Fome Zero". Aliás, tudo agora vai na onda disso... Não que esteja errado fazer, mas tem alguém controlando isso tudo? Ou terá espertinho faturando às custas da louvável ação iniciada por Lula?

A tal rave até tinha bastante gente, o local era bom(Armazém do Cais do Porto), som bom e tudo o mais... Mas eu fiquei sensivelmente impressionado - diria que até preocupado - com a disseminação do ecstasy. Nunca experimentei. Tenho algum medo até... talvez seja mais por isso que por questões morais. Não tenho nenhum problema moral com drogas... Mas enfim, você via as pessoas tomando o troço sem maiores discrições, como você costumava ver quando a cocaína era "o lance" nesse tipo de festinha.

Mas foi legal pra me divertir um pouco com as extravagâncias clubber, com a qual não tinha contato há uns dois anos, quando praticamente parei de sair na cena eletrônica.


:: por Marcio | 20:38








Ontem, aqui no Parque da Redenção, uma espécie de "segunda casa" de todos os porto alegrenses, teve um show aberto da fenomenal Elza Soares. Puxa, aquele jogo que ela faz com a voz é só dela. Ela é uma super energia, que coisa incrível!


:: por Marcio | 14:34




quinta-feira, maio 22, 2003

Noites de prazeres virtuais também são prazerosas

Estava com saudade de virar noites à frente da Internet. Tou curtindo um pouco. Chat. Um cinzeiro cheio de tocos de cigarro. Um coca-cola no copo na falta de algo alcoolico. E um som rolando ao fundo:

Nei Lisboa, Cena Beatnik

Eu tô na madrugada
Tô na chuva pelo calor
Eu tô na luta armada
Disfarçado de cantor



:: por Marcio | 02:39




quarta-feira, maio 21, 2003



Galeria dos bizarros

Hey, vocês já viram que esquisito o novo presidente da Argentina, Néstor Kirchner? Ele tem cara de francês, não de argentino. Além de que é muito esquisito, mesmo!

Bom, ao menos não é tão canalha quanto Menem, que sequer quis disputar a eleição em segundo turno porque ia sofrer uma derrota digna de Paulo Maluf, o seu "irmão" no Brasil. Tomara que os "hermanos" possam viver melhores tempos. A gente não ama eles, mas certamente torcemos pelo melhor...


:: por Marcio | 13:26




domingo, maio 18, 2003

Fazia mais de ano que não jogava futebol. Tou cansado mas me sentindo leve. Quero ver se regularizo com ao menos um jogo por semana. Serei outro.


:: por Marcio | 00:02




sábado, maio 17, 2003

Ufa!

Parei! Finalmente... Corri ontem o dia todo. Fui pra casa, troquei de roupa, fui pra uma festinha muito legal dos Diretórios Academicos da Economia e da Enfermagem da UFRGS. Conversei muito, transei muito, dormi pouquíssimo e já tive que correr pra Unisinos, onde comecei hoje um curso de extensão que vai durar três sábados. Só agora parei. Mas gostei de ir pra Uni no sábado, acho que vou adotar como um dia de estudos. Tudo é mais tranquilo, não tem fila pra nada, não tem barulho em lugar nenhum... Vamos ver se vou mesmo encarar os sábados com tanta disciplina...

A outra coisa legal é que o Caio, um amigo meu, viajou por uns quinze dias e me deixou o apartamento dele. O único problema é que tá meio sujo, mas vai ser super bom viver uns dias de privacidade, algo que nem lembro mais como é...


:: por Marcio | 15:54




quinta-feira, maio 15, 2003

A cada dia que pego o trem mais percebo que vivemos no caos. Esperar por boa educação é algo totalmente utópico.


:: por Marcio | 16:34






Eu faço apenas duas cadeiras. Duas noites de aula, portanto. No próximo semestre, pretendo fazer quatro. Não sei como vou aguentar. Essa semana estou indo pela quarta vez na Unisinos e irei ainda uma quinta vez no sábado e tou cansado. Sinceramente... estudar dá trabalho!


:: por Marcio | 13:26




segunda-feira, maio 12, 2003

Esse final de semana foi de altas emoções e de matar saudades: Fabiano, quase um irmão pra mim, passou o final de semana em Porto Alegre(ele mudou recentemente pra Brasília) e passei o sábado visitando ele e família. Foi muito divertido. E minha mãe chegou ontem em PoA pra passar uma semana. É bom rever as pessoas que a gente gosta. Final de semana que vem vou pra Pelotas e quero conseguir rever pai, irmã e alguns amigos...


:: por Marcio | 10:30




quinta-feira, maio 08, 2003

Tá pintando mais uma mudança de endereço. Vai chegar um dia em que não vou precisar mais...


:: por Marcio | 18:09




quarta-feira, maio 07, 2003



Lamentei saber que Wally Salomão morreu. Não conheço muito da obra dele, mas simpatizava bastante. O Brasil carece de mais insanos como ele.


:: por Marcio | 20:00






Eu não sei dançar...

Acabei fazendo um programinha divertido ontem. Apenas me envergonha o fato de não saber dançar qualquer coisa junto. Isso pesa ainda mais quando você está com uma bailarina...


:: por Marcio | 19:56








A Estética do Frio

Muito frio. 10º agora pela manhã. Ainda bem que eu adoro! Vitor Ramil, músico gaúcho, tem razão ao dizer que o frio tem uma estética. Tudo, de fato, fica mais bonito aqui no Estado quando a temperatura cai.


:: por Marcio | 08:55




quinta-feira, maio 01, 2003

Quando você não consegue ficar satisfeito um dia longe de quem você está ficando, é porque talvez já não esteja apenas ficando...


:: por Marcio | 17:21




quarta-feira, abril 30, 2003

Eu tenho tido uns sonhos muito loucos. Acho que todo mundo têm. Os meus nunca fazem muito sentido, são sempre meio surreais. O que eu achei engraçado foi o sonho que um ex-namorado meu teve: disse que sonhou duas vezes que eu tinha uma filha, que tinha me visto empurrando um carrinho de nenê...

Eu queria mesmo... mas agora eu tou sem grana pra sustentar uma cria... De resto, é um dos sonhos da minha vida.


:: por Marcio | 12:13






Eu sou um egocentrico "do caralho". Especialmente no que se refere ao que considero meu maior talento: escrever. Fiquei hiper orgulhoso de receber um mail pedindo pra reproduzir um texto do Antídoto, um projeto que infelizmente morreu, mas pretendia ser um "blogzine" sobre assuntos relacionados à comunidade gls, ou lgbt, ou coisa assim... Legal. Será num jornal de bairro aqui de PoA.


:: por Marcio | 12:11




segunda-feira, abril 28, 2003

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco
E São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas...


:: por Marcio | 13:53




quarta-feira, abril 23, 2003

Atraso

Voltei pra minha cidade. Brasília é estranha, espaçosa demais. Mais que isso, não sei. Mas foi super bom. A vida, na média, tá sendo legal.

Ah, desculpe aos amigos que eu tou devendo resposta. Já vi meus mails mas ainda não respondi...


:: por Marcio | 15:37




quarta-feira, abril 16, 2003

Porto Alegre é demais

Eu nunca faço isso, mas vamos lá: eu amo Porto Alegre. Já disse isso alguma vez pra ti?

Lembrei disso hoje quando passava por dentro de um túnel, curiosamente. Sei lá porque, mas lembrei que essa cidade é linda!


:: por Marcio | 20:51






Indo pra Brasília

E eu vou fazer o contrário da maioria: tou indo pra Brasília no feriadão, pra uma atividade do Partido. Mas há de ser legal... Ao menos vou me divertir, beber, ler, me chapar, discursar e dar beijo na boca...

Pensando bem, tá melhor que passar com meus pais comendo chocolate. Comer chocolate engorda. Beber, ler, discursar e dar beijo na boca não... Apenas beber, um pouco...


:: por Marcio | 20:26






De outras páscoas

Hoje eu fiquei um pouco nostálgico ouvindo uma criança sendo puxada pela mãe no final de tarde que cantava musicas de páscoa. Lembrei de quando eu saia nos finais de tarde da aula completamente entusiasmado com as músicas que nos eram ensinadas - as mesmas que o piá cantava, por sinal.

Tem vezes em que você se arrepende de ter crescido...


:: por Marcio | 20:24




quinta-feira, abril 10, 2003



Las guerras son una massacre entre personas que NO se conocen para provecho de otras que se conocen! Pero no se masacran!

Extraído do Fotógrafos contra a guerra, site muito bonito, que merece ser visto.


:: por Marcio | 12:33